"Aquele" vespa foi emergindo em busca de um crescimento seguro. Na realidade, "considerado como um outsider", de forma calculada, foi construindo o seu ciclo de maturação política. Soube aguardar a circunstância e o momento que fossem favoráveis à sua eclosão como vespa-rainha. Combativo na acção, soube, com clareza, comunicar a sua pretensão, o seu ânimo e o seu charme mobilizaram uma maioria de vespas, um enxame no apoio à luta pela liderança que tanto ambicionara e que o levou à vitória. E o novo líder nasceu. E, naquele vespeiro, assume o poder que acabou por conquistar nas eleições. E este novo vespa-rainha conhece tão bem aquele vespeiro. Sob o lema da mudança, pretende congregar as diferentes sensibilidades que caracterizam o vespeiro. Traça um rumo de firmeza para a sua liderança. Sabe que vai liderar vespídeos com um ADN tão sui generis que, a qualquer momento, podem soltar um zoar ensurdecedor que coloca a nu as divergências adormecidas e acentua as vulnerabilidades que podem abalar as estruturas do vespeiro. E uma outra vespa saberá aproveitar o momento, emergirá prontamente e, zumbindo incessantemente, atormentará, amesquinhará e, impunemente, provocará o desgaste... do novo líder que acabou de nascer.