Breve momento de pausa para quebrar a rotina...

Autoria de textos e imagens do blog é de momento do café


18
Jun 15

A preguiça, ao sol quente de junho, toma conta do corpo, apodera-se das horas e alia-se à cadeia de inutilidades que vai ocupando a mente. A vontade, que não se solta das amarras da preguiça, entrega-se vencida ao relaxamento inconsequente, enquanto o pensamento, livre de rotinas e obrigações e esquecido de tudo o que é importante, deambula e não se deixa traduzir pelas palavras que, agarradas à ociosidade instalada, não se comprometem, antes se tornam indolentes ou improfícuas. O melhor, pois, é buscar o silêncio, senti-lo, adicioná-lo à preguiça para a rentabilizar ao máximo, porque o sol quente de junho permite que seja usufruída sem remorsos nem lamentos.

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publicado por momento do café às 09:15
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07
Jun 15

Um passeio pela praia, olhando a vida que resiste nas dunas sob um sol quente de junho ...

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publicado por momento do café às 18:27
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02
Abr 15

O 2014-04-06 14.36.29_Lavra.jpgprimeiro dia de mais um abril veio radioso e o cumpriu os desígnios da primavera. Abril começou ensolarado e querendo mostrar que deseja desfrutar da leveza primaveril que procura oferecer mais um ciclo de renovação. Parece que veio com vontade de chutar as sobras do inverno que ainda possam pairar por aí, porque só os dias luminosos podem transmitir o calor que faz acordar a natureza quando o brilho dos primeiros raios de sol afasta a tristeza e a cor cinza do tempo frio e chuvoso, que se quer esquecido. Só os dias quentes fazem crescer as flores de mil tons que matizam os ramos e a folhagem verde que se estende por todos os recantos em que a natureza já evidencia marcas do vigor da primavera que se vai acomodando. Só os dias de sol deixam sentir a miscelânea de aromas que atravessa o céu e perfuma o ar, enquanto uma miríade de insetos, num vaivém constante, lança um zunido forte e contínuo que rasga o espaço azul, onde os pássaros, que voam livremente, soltam os trinados de acasalamento e preparam os ninhos, com azáfama, para a multiplicação. E, se o primeiro dia se apresentou tão vivo e ameno, deseja-se que assim sejam todos os outros que faltam para completar abril e que não se cumpra o velho ditado de ser o mês de águas mil.

 

publicado por momento do café às 23:24
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23
Mar 15

Eis a primavera! Acolho-a efusivamente para sentir o brilho do sol que afastará os resquícios mais teimosos que o inverno deixou para trás. Quero respirar o ar primaveril que espalha os tons vivazes sobre natureza, tão ciosa da renovação, e encanto-me, sob a luz quente do sol, com o colorido que vai tingindo as flores que desabrocham por entre a vegetação verdejante que, livremente, invade e se apodera da terra que a alimenta. Quero a primavera que me desperta os sentidos do entorpecimento inverniço e me convida para o cerimonial da ressurreição que se estende à natureza e lhe provoca o viço garrido ou suave que brota e pontilha o verde matizado do arvoredo de variados tamanhos e formas que cresce, com exuberância, por todo o lado. Quero os chilreios da passarada que quebram o silêncio e os zunidos ensurdecedores dos insetos que acordam aos primeiros sinais primaveris e, incessantemente, esvoaçam pelo céu azul e límpido. Quero desfrutar os dias luminosos, amenos e agradáveis por que ansiava, olhar o tom azul do céu que toca o mar ciano e, lá ao longe, avistar os barcos que passam. Tranquilamente, quero saborear a doçura das amêndoas coloridas que acompanham a tradição que se faz presente e empresta toda a solenidade religiosa à festa da Ressurreição como um hino de alegria que acompanha a renovação que veste de vida e de cor toda a natureza.

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publicado por momento do café às 18:39
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29
Out 14

O sol irrompe e a sua luz enche o dia. E muda tudo. Calor e brilho aquecem o corpo e iluminam a alma. Que bom saborear um dia assim luminoso! Sabor a laivos de verão! Não se sabe por onde ele (o verão) andava nos momentos em que deveria ter cumprido o seu calendário estacional. Tanto se ansiou por ele! Toca a aproveitar. O tempo não é pródigo em ofertas generosas e, mesmo que seja só por hoje, é gostoso usufruir este sol quente em céu límpido e azul. Amanhã, ver-se-á se voltará a invadir mais um dia de outono. Por hoje, quebra-se a rotina e regista-se o facto.

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publicado por momento do café às 15:38
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11
Mar 14

Faço o meu momento do café em dia de sol com sabor a primavera. No café, através da vidraça, enquanto saboreio o meu "café", olho o constante vaivém de carros na rua e o movimento dos transeuntes que caminham nos passeios que a ladeiam. Uma correria. Cruzam-se.  Mal se olham. Desviam-se. Seguem alheados. Taciturnos e solitários na multidão. Vão entregues aos pensamentos e, como não há forma de os adivinhar, o jeito é pôr-me aqui a conjeturar. Uns apressam-se, quem sabe, sob o peso das preocupações como se pretendessem fugir e escapar-lhes, antes que a esse fardo desequilibre a indignação que os sustém e os prende à rotina diária, com tudo de bom e de mau que oferece. Outros, quem sabe, seguirão agarradas à esperança que ainda as prende à realidade. A esperança será, talvez, a boia a que se agarram. Afinal, mesmo em dia de sol, há o medo no futuro, na perda de rumo, do mergulho no desespero. Ela é a salvação para que não se afundem na resignação de quem caminha carregando tantas incertezas.

Termino o meu café. Saio para a rua. Dou tempo à pressa, que já não há tempo para conjeturas. Ficam à mesa do café até ao próximo momento do café. Sigo o meu caminho. Como gosto do sol e do céu azul de março! Sinto o prenúncio da primavera.

publicado por momento do café às 09:39

09
Mar 14

E este mês de março resolveu "arrepiar" caminho e fazer umas tréguas com a chuva que já cansava e entristecia os dias. E o sol impôs-se. Que seja para durar. O inverno tem sido tão rigoroso que o cinzento dos dias precisam de ser diluídos pelo brilho e o calor do sol para ganharem cor. Só foram dois dias tão luminosos, esperamos por mais e ficamos na expetativa de que a primavera cumprirá o calendário...

publicado por momento do café às 00:28
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