Breve momento de pausa para quebrar a rotina...

Autoria de textos e imagens do blog é de momento do café


12
Mar 11

A reinstalação da esperança e a restauração da confiança no poder político e nas instituições têm sentido prioritário para que se esvaiam o sentimento e o estado de alma de desconfiança, insegurança e desesperança que se colam à pele do comum cidadão. É urgente que se possa restabelecer a réstia de força anímica que parece não ser suficiente para, em tempo útil, recolocar o pundonor no exercício do poder que se exige transparente e assente na verdade. Mas como? A classe política  vive como que ajustada a um tom cinzento de princípios e de valores que põem à prova a descrença e a indignação que crescem nos cidadãos. Há uma oculta e pardacenta face que subtilmente nos engana, que "servilmente" nem nos serve, que não nos conta o que verdadeiramente se passa em relação às dificuldades que assolam o nosso país,  que nos impõe  medidas de austeridade  em austeridade que comprometem a nossa dignidade de cidadãos com direitos e deveres no pleno exercício da nossa cidadania.  Assumo o dever de não aceitar este estado de resignação e reivindico o direito ao sentimento  de indignação. E como cidadã de pleno direito, tenho o dever de não me abster no exercício da minha opinião quando o poder político extrapola os seus limites e me "lixa".  

publicado por momento do café às 15:13

18
Jan 11

Hoje, face à alta competitividade que criou raízes na sociedade, as estruturas - social e laboral - que se sentiam estáveis e seguras, dificilmente conseguem estabilizar ou sobreviver neste desenfreado mundo globalizado tão exposto às crises económico-financeiras que se instalaram à escala mundial e são geradoras de notórias mudanças sociais. Como lidar com o desemprego e a precariedade que caraterizam o mundo laboral de hoje e que afetam muitos jovens e tanta gente que está longe da idade da reforma e a quem dizem que está velha para trabalhar? Situação frustrante para quem deseja fazer ou faz do trabalho um móbil de dignidade. Sujeitos ao desemprego ou ao trabalho precário, os jovens vão adiando os projetos de vida, a independência económica, a autonomia social com que sonharam. Os mais velhos sentem que a vida dedicada ao trabalho é interrompida na idade em que profissionalmente são mais capazes e o desemprego de longa duração ensombra-lhes o futuro. Que esperança, uns e outros têm num futuro que o presente hipotecou?

publicado por momento do café às 11:14

05
Jan 11

Janeiro é a firmação do inverno no seu espaço estacional e a afirmação dos seus caprichos, o frio, a chuva incessante, o vento. Janeiro, que assume o começo de um novo ano, significa recomeço e entusiasmo que relançam um feixe de esperança que desejamos que seja suficiente para amenizar o pessimismo que nos invade. É o tempo da mudança de propósitos. Daqueles que ficaram por cumprir, que se quedaram pela intenção. Muitos terão de ser adiados. Vivemos momentos difíceis que condicionam o nosso presente e o nosso futuro. Mas, porque é janeiro, a renovação acontece, estende a mão e cria a oportunidade da concretização de novos propósitos que podem estar ao nosso alcance para além de toda a nuvem cinzenta que paira sobre o nosso quotidiano. Aproveitemos este reinício de mais um ciclo anual com a fé de que, também, a vida nos pode surpreender com coisas boas.

publicado por momento do café às 16:10

29
Dez 10

Que nos trará 2011? É esse desconhecimento que receamos. Mas a vida é assim. Uma aventura. Nunca sabemos o que nos reserva o instante seguinte. Uma certeza já temos. O ano de 2011 vai chegar embrulhado com o laço e a chancela do Orçamento de Estado. Um presente envenenado. Restrições na protecção à família e à saúde, agravamento dos impostos e contribuições, cortes salariais significativos, desemprego e precariedade laboral e toda a inimaginável parafernália de contenções virão acondicionados no pacote. A angústia e a ansiedade já nos invadem. Sabemos, de antemão, que tanto sacrifício não será bastante para este Estado sanguessuga insaciável que gere "a coisa comum" com incompetência, que gasta mais do que pode e nos atira, inexoravelmente, para o abismo da dívida externa. E há receios? Sim. A falta de trabalho, o adiamento ou a ausência de perspectivas na construção de um futuro estável certamente que vão gerar tensão social e as situações de conflito estarão latentes. Contudo, não vejamos 2011 somente por este prisma tão pessimista. Pensemos também, e em particular, que cada um de nós terá e viverá bons momentos. Não serão muitos. Darão para reinventarmos nichos de optimismo que reforçarão a nossa resiliência às adversidades e às privações. Relativizemos a situações que vamos viver, adaptemos-nos às circunstâncias para priorizar os objectivos. Tracemos o plano que deverá conter múltiplas estratégias de superação, de contorno, de fintas à crise, e tudo o mais que nossa imaginação, que se torna mais produtiva nos momentos difíceis, nos possa aconselhar. É preciso crer e querer que os momentos bons amenizem os maus por que passaremos. Comecemos por festejar, com pompa e circunstância, a chegada do novo ano. Vivamos essa noite. Ao som do estalar dos foguetes que rompem a noite, olhemos o colorido do fogo de artifício que ilumina a escuridão do céu... Sob essa aura de luz e de cor, a esperança marcará presença. Nem que seja em dose residual, valerá a pena contar com ela. Levantemos as taças, brindemos o recém-chegado e façamos votos para que o momento se multiplique por mais 365 dias. Sabemos que não serão muitos os momentos de alegria que possamos viver ao longo de 2011. Mas vivamo-los intensamente.

publicado por momento do café às 15:02

19
Jul 09

Aqui está, em forma objectiva e clara, um documento* que pode ser acessível a todos que o queiram ler e conhecer tudo aquilo que o cidadão português sente e deseja mudar neste Portugal, onde se vivem dias difíceis, com políticas tão indefinidas e agravadas pela crise económica que nos afecta, graças a reformas, decisões e medidas políticas que têm sido implementadas de forma descontínua e talhadas para dados sectores da sociedade, momentos e situações do país. Há várias questões que são colocadas aos diversos partidos do espectro político português e a quem se exigem respostas urgentes, adequadas, concretas, válidas e viáveis que possam acudir de forma eficaz à agonizante economia que vem imprimindo um reflexo negativo às políticas sociais, nas suas vertentes de segurança e ordem internas, justiça, educação, saúde, trabalho e segurança social, ambiente e cultura. A cada cidadão português que sentindo-se responsável, cabe exigir a mudança e, por dever e direito cívicos, dar a sua contribuição para o debate político sério e assente na realidade económico-social do país e fazê-lo como participante activo e não só como mero votante que deposita nas urnas o seu votozinho que há-de contribuir para que este, aquele ou ainda um qualquer outro partido político chegue, democraticamente, ao governo. A sociedade portuguesa não pode afastar-se da política porque esta não é monopólio dos políticos e dos partidos. A política também é pertença dos cidadãos, não se faz sem estes e não se pode esgotar ao nível dos partidos políticos da democracia representativa, pela escolha e a vontade dos cidadãos nas urnas. Sejamos cidadãos com vontade e saibamos exigir o debate sobre o queremos para Portugal, agora e no futuro.

 *"cidadãos e debatem política"

 

 

publicado por momento do café às 02:07

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Porto e o Douro

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Boa Nova: Farol e mar

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