Breve momento de pausa para quebrar a rotina...

Autoria de textos e imagens do blog é de momento do café


08
Jan 15

Quando se executa, a sangue frio, a liberdade de expressão, como podemos classificar os seus executores? É gente que não merece a perda de tempo com adjetivação porque a cobardia e o obscurantismo da sua mentalidade não cabem no mundo livre em que vivemos. É gente que atua como se estivesse parada na Idade Média da Civilização e, com fanatismo incalculável, é cega à tolerância das sociedades ocidentais, nas quais desfruta da liberdade, da democracia e do respeito pela crença que professa. E, mesmo dispondo da força das armas e do ódio sangrento, é gente que não conseguirá calar o direito à criatividade e à liberdade de expressão daqueles que, de lápis na mão, põem a nu, e sem medos, todas as ações bárbaras e desumanas que pratica. É gente que, definitivamente, não respeita o Profeta e o Islão.

publicado por momento do café às 11:56

22
Fev 14

A espera no aeroporto fora por mais de 24 horas. Por fim, sob um forte tiroteio próximo do aeroporto, o avião levantou voo. Foi há tantos anos que desembarquei em Lisboa, trazendo o filho ao colo para recomeçar a vida. Mas esses tempos difíceis que acompanharam o recomeço ficaram bem arrumados lá no passado. Como dizem os Xutos e Pontapés, o passado ficou lá trás… Havia juventude, havia garra e nada metia medo. Era preciso reconstruir o presente de forma a assegurar o futuro. A vida cumpria-se caminhando e olhando em frente. E vieram mais filhos. Era preciso garantir a melhor herança, a formação, a mais perene e útil que se pode deixar aos filhos. Já os meus pais pensavam assim, e foram os estudos e a minha formação que permitiram o meu recomeço aquando da descolonização. Depois de criados os filhos e chegado o tempo de deixá-los ganhar asas para voarem e tornarem-se independentes, era o momento de eu "arrumar as chuteiras". Era o tempo para o descanso merecido. Pura ilusão! Veio a crise para a qual não contribuí. Nunca vivi acima das minhas possibilidades e juntar filhos a estudarem na universidade não foi pera doce. Agora, nesta altura da vida, olho o meu país a tentar sair da crise em que mergulhou, sinto-me “vítima” da austeridade como tantos outros cidadãos e constato que, afinal, os muitos ou poucos anos que possa viver serão sobressaltados por outras medidas pós-troika que se anunciam e que continuarão a consumir-me o ânimo e a esperança, ao ponto de, preocupadamente, me questionar sobre qual será o futuro dos meus filhos e netos. O tempo de  juventude ficou lá trás, a garra ainda resiste, mas o medo ensombra o presente que me é dado viver. Receio o futuro. Já nada espero deste país, nem da rapaziada, (como um comentador já chamou), que nos governa. Só me resta lamentar e dizer que nos faz falta uma Praça da Independência. Eu seria mais uma a engrossar a mole humana de grisalhos… 

publicado por momento do café às 10:12

02
Mar 13

Em sábado de março, ao sol de inverno, o povo sai à rua.

publicado por momento do café às 15:26

20
Out 12

Portugal fica mais pobre por largos anos. Mais pobre! Lá fomos (sem canto, nem riso) de mãos estendidas à "caridade" externa. Dependemos da ajuda "dos outros" e o país tem de ser governado com medidas que nos impõem sacrifícios para cumprir os compromissos firmados. Isto é soberania? E por que se chegou a este sufoco? Portugal sempre teve tendência e gosto para viver acima das suas posses, dizem. A realidade é bem outra. Os cidadãos comuns estendem as mãos e agarram o trabalho, bem precioso que não querem perder, pagam impostos, cumprem as obrigações fiscais... e acabam por pagar, de toda a forma e feitio, o "pato" que os responsáveis pelos sucessivos governos foram engordando e que o governo atual não consegue emagrecer. Com um governo sem ideias para queimar as gorduras, vemo-nos gregos para pagar o "pato".

publicado por momento do café às 11:30

12
Out 12

Afinal não temos um governo. Temos um "pelotão de fuzilamento" da classe média. Quando esta estiver completamente espremida através destas medidas austeras e desconcertantes que lhe impõem  uma enorme carga fiscal e, já moribunda, não puder contribuir para este Estado sanguessuga, a quem é que irão recorrer os que nos governam? Que contas vão fazer? De ditadores de medidas de austeridade passamos a ter ditadores do empobrecimento de quem, com o seu trabalho, contribui com os seus impostos para o financiamento e economia de Portugal. Os governantes, democraticamente eleitos, não respeitam a dignidade, nem os sacrifícios da classe social que sustenta o país e aguenta todos os desvios orçamentais que por aí acontecem !!! 

publicado por momento do café às 10:43

10
Set 12

O cidadão, o pai, o primeiro-ministro, pessoa em quem não votei, anuncia mais austeridade. Acaba de me desferir mais um murro no estômago. Contorço-me com dor. Esconjuro-a. Ganho menos que há 10 (dez) anos. E não contabilizo os dois subsídios que também se foram! Esta austeridade sufoca-me. Sinto-me indignada. Não me calo. Onde está equidade? Grito a injustiça. Choro a raiva. Apetece-me partir a louça toda. Uff! Até posso ficar cansada de tanta ação, mas não desisto. Não desmobilizo perante este sentimento de injustiça. Não paro a minha indignação. Quem se junta à minha indignação?

(Texto na linha da carta que escrevi ao PM em 17-10-2011)

publicado por momento do café às 10:30

18
Out 11

A fazer fé nesta notícia, os cidadãos portugueses não podem pactuar com  IMORALIDADE e INJUSTIÇA!!!!

O meu estado de alma é de INDIGNAÇÃO!!!

publicado por momento do café às 12:08

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