Breve momento de pausa para quebrar a rotina...

Autoria de textos e imagens do blog é de momento do café


14
Jul 09

A líder do PSD, afinal, não vai rasgar as soluções e as medidas de políticas económica e social que o actual governo anunciou para enfrentar a crise que o país atravessa. Contudo, a líder do maior partido da oposição faz um recuo quanto à decisão que irá tomar caso ganhe as legislativas e forme o próximo governo e, num triste “rasgo” estratégico, afirmou que nunca rasgaria tais medidas. Manuela Ferreira Leite esqueceu o que dissera e toma posição oposta à que afirmara. A sua atitude de rasgar e romper com as medidas traçadas pelo governo PS não foi nada feliz. Ela  critica a inoperância do governo na aplicação de tais medidas e que as mesmas não tenham passado de simples anúncio. Concorda com algumas e lamenta que nunca tenham sido postas em prática. Claro que tal mudança deixa transparecer uma fragilidade resultante da afirmação que fizera anteriormente e que agora nega, não esclarecendo quais os pontos de discordância com as tais medidas políticas e, nem em traços largos, soube concretizar as transformações que operaria nessas medidas. Tal postura, leva-me a crer que a líder do PSD vai fazer o recorte daquilo que convém e com que concorda nas referidas medidas políticas económicas e sociais e, de seguida, vai fazer uma colagem às soluções que preconiza para vencer a crise. Assim, falando em termos de actividades de expressão plástica, da rasgagem que enunciou e que nega, passa ao recorte e, por fim, à colagem. As medidas serão a produção final do recorte e da colagem, em que o suporte será toda a sociedade. Veremos, caso venha a constituir o governo resultante das eleições, qual a adequação do recorte e a eficácia da cola que usará, o seu doseamento e a sua qualidade para que não cause mais manchas na sacrificada sociedade portuguesa.

publicado por momento do café às 10:00

02
Jul 09

A líder do PSD afirmou que vai rasgar e romper com as soluções e medidas que o actual governo tomou em relação à política económica e social no que respeita às empresas (PME's) e face à crise que enfrentam. Perante esta atitude, o ministro da economia, Manuel Pinho, na entrevista que deu à SIC Notícias, para dar ênfase aos riscos que podem correr as 20 mil empresas se a líder do PSD levar por diante tal decisão, caso ganhe as legislativas e forme o próximo governo, num “rasgo” de talento utilizou a rasgagem, nome que se dá ao acto de rasgar papel e, juntando o gesto à palavra, rasgou, frente às câmaras da TV, uma folha de papel A4 onde estavam escritas as tais medidas  preconizadas pelo seu governo para as PME's. A rasgagem, como actividade de expressão plástica, tem como objectivo desenvolver a coordenação e a destreza manual e utiliza-se como estratégia de aprendizagem no jardim de infância e na escola. O ministro associou a rasgagem à expressão dramática, o que tornou aquela actividade de expressão plástica num espectáculo mais rico e tão talentoso. Mas Manuel Pinho é que sabe! Afinal, ele sabe que um gesto vale mais que mil palavras para sustentar uma trica com a líder do maior partido político da oposição...


publicado por momento do café às 02:04

13
Jun 09

A expressão plástica, a nível escolar, não pode ser descurada nem encarada como uma área de menor importância para o desenvolvimento global e integrado de uma criança. As actividades de expressão plástica podem estar intimamente ligadas às demais áreas do currículo académico e, com trabalhos realizados como suporte ou complemento da aprendizagem de determinado tema curricular, os alunos terão aproveitado, não só uma experiência que lhes permitiu, de uma forma mais motivada, beneficiar a aquisição dos conhecimentos, como também puderam dispor de uma situação que lhes permitiu a realização de tarefas destinadas ao desenvolvimento da destreza manual. Deve estar sempre presente que os objectivos da aprendizagem de técnicas e de utilização de materiais e suportes adequados às diferentes actividades de expressão plástica que se podem empregar, quer como estratégia de recurso em qualquer outra área curricular, quer como forma livre de expressão da criança, são de ordem estética e social, no sentido de despertar e desenvolver o espírito de criação e auto-expressão e, socialmente, de permitir a adaptação ao meio físico e social, assegurando a participação intensa da criança no grupo de pertença .

publicado por momento do café às 00:38

14
Mai 09

A educação estética ultrapassa o conceito restrito de educação artística – visual ou plástica – e, de forma abrangente, inclui todas as formas de expressão. A educação artística deve ser compreendida num sentido mais amplo e como dizia, em 1943, Herbert Read, autor inglês, crítico de arte e defensor do movimento de educação pela arte: ''… não é simplesmente a educação artística como tal, que deveria denominar-se mais propriamente educação visual ou plástica: a teoria que anunciarei abarca todos os modos de expressão individual, literária e poética (verbal) não menos que musical ou auditiva, e forma um enfoque integral da realidade que deveria denominar-se educação estética, a educação desses sentidos sobre os quais se fundam a consciência e, em última instância, a inteligência e o juízo do indivíduo humano''.¹ Ao iniciar o jardim de infância e mais tarde na escola, as actividades de expressão são, fundamentalmente, o início da própria afirmação da criança que, através delas, transmite os seus desejos, as suas tristezas e frustrações, a sua ânsia de viver e de se adaptar, canaliza as suas energias, desenvolve o seu sentido estético e artístico, a atenção, a capacidade de concentração, a socialização e a integração no grupo e desenvolve a sua percepção táctil e a coordenação motora. A expressão plástica  como uma actividade artística deve ser praticada na escola e pressupõe uma área que a educação não pode deixar esquecida. A escola actual não está interessada ou empenhada em formar artistas plásticos, embora não ponha de lado a possibilidade de isso acontecer ou até se permita à descoberta de talentos. O seu objectivo é, apenas, satisfazer as necessidades da criança ou do jovem, permitindo-lhes que desenvolvam esta forma pessoal de expressão, aproveitando a criatividade espontânea. Contudo, a expressão plástica como manifestação de sentimentos, emoções, estados de alma e de afirmação pessoal não pode desprezar a sua dimensão estética.


1.  Duarte Jr., J.-F.: Por que Arte-educação?. Ed. Papiro Editora, Campinas, SP., (p.76, 19ª ed.) "http://books.google.com"

publicado por momento do café às 16:52

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