Uns, amargamente, digerem a derrota. Outros, triunfantes, aos quatro ventos, agitam a vitória.
Uns, amargamente, digerem a derrota. Outros, triunfantes, aos quatro ventos, agitam a vitória.
Sábado de outono para reflexão, entre tachos (dos que vão ao fogão), tarefas domésticas, alguns momentos para a escrita e poucos para a leitura...
No domingo, "chovam raios e coriscos", vou cumprir o meu dever cívico. Não quero, nem deixo, que os outros decidam por mim. Sei quem quero escolher para o concelho e para a freguesia onde resido, trabalhei e onde cresceram os meus filhos. Sei quem não quero a mandar no destino dos munícipes, nem da freguesia onde vivo. Também não dou qualquer oportunidade à abstenção. A participação cívica, a democracia e o direito ao voto exigem que eu cumpra o meu dever de cidadã. Domingo, vou votar. Faça o mesmo!
É outono. A Troika por cá, 8ª e 9ª avaliações a decorrerem e a azáfama da campanha eleitoral toma conta do quotidiano. Os candidatos aos órgãos autárquicos, quer apoiados pelos partidos políticos, quer constituindo grupos de cidadãos independentes, num jogo de apelo ao voto, desdobram-se por inúmeras atividades comunicacionais (arruadas, feiras, festas, etc.) para captar o povo. A música, vira o disco e toca o mesmo, não falta a acompanhar toda campanha eleitoral. Outdoors, pendentes, bandeiras, faixas enxameiam ruas, praças, jardins, rotundas... e, a quem passa nos locais mais movimentados, distribuem-se os prospetos informativos dos candidatos.