Breve momento de pausa para quebrar a rotina...

Autoria de textos e imagens do blog é de momento do café


12
Jun 18

Este sol, que nasce como se não tivesse força para romper as nuvens que impõem sua a presença neste junho que corre frio e sem oportunidade de oferecer aqueles dias mais luminosos, é o prenúncio de um verão que chegará pouco determinado. Não há ainda aquela leveza que junho traz, aquela alegria que os seus dias emprestam e que ajudam a esquecer a chuva e o frio desconfortáveis que o inverno impôs para que a renovação aconteça quando a primavera e o verão, ainda que pouco expressivos, cumprirem o calendário. Corre um junho enganador que põe à prova todo o desejo de sol, luz, calor, que contraria a vontade de me sentir mais leve e livre para usufruir daqueles dias de sol quente que ajudam a carregar as energias que o inverno, mais triste, frio e sombrio, suga impiedosamente. Junho, de arraiais e ribombar de foguetes, de festas e festivais, de romarias e procissões, de Santos populares e tradições, de manjerico e alfazema, de cheiro a sardinha assada pelo ar, chegou tão enganador, que a alegria parece estagnada. Paciência! Com estas mudanças climáticas que estão a acontecer, com ou sem chuva, com mais ou menos nuvens, com um sol mais pálido ou mais radiante, junho continua a ser o mês que atrai, ainda que a sua mística se esconda atrás de um céu mais nublado e menos azul e luminoso. Não é máscara chuvosa e fria que veste que me impede de o olhar como a charneira entre o cinzento e o azulado, o inverno e o verão e, ainda que o sinta enganador, suspiro pelos dias de sol intenso que possa oferecer. Em cada ano que passa, está sempre latente a renovação daquela esperança que não me larga porque, faça sol ou faça chuva, junho é sempre junho.

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 Barcos à vela passando no mar que se avista do meu terrraço

 

publicado por momento do café às 13:40

03
Abr 18

Completam-se 9 anos do "momento do café". Menos presente por aqui, é certo, mas permanece o gosto de escrever que não dispensa o sabor e o aroma do café.

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publicado por momento do café às 13:28

09
Fev 18

Sim, perde-se o hábito de escrever ou postar "qualquer coisa", o arranque torna-se difícil e, enquanto o protelar das ações tomam conta de nós e as reações tardam, há tanto a acontecer, histórias a contar, factos a conhecer, obstáculos a remover, surpresas a enfrentar,  umas simpáticas, outras devastadoras, que  nos empurram para a teia do caos quotidiano, que provocam emoção e raiva, lágrimas e riso, crítica e indiferença, desistência e desafio, confronto e decisão, e, por fim, existe um tudo e um nada diários que vão servindo para preencher o tempo que corre voando ao sabor da inércia que nos tolhe e da preguiça que nos embrulha e que nos tornam meros atores fora de cena ou observadores alheios à inexorável sucessão dos dias... 

publicado por momento do café às 23:10
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30
Dez 16

2016 está quase a partir. Foi intenso na alegria e na dor. Tal qual a geringonça que cronologicamente o percorreu e que se presumia instável e a prazo, ora bamboleoando-se mais para a esquerda, ora mais para o centro-esquerda, 2016 lá se foi aguentando também. Uns dias mais a contento, outros mais para esquecer. Foi um ano em que tudo pôde acontecer, quer para o bem quer para o mal. Foi rico em acontecimentos que perdurarão na memória das gentes. Não será recordado como mais um ano que foi cumprido mas, sim, repleto de memórias registadas para a História da Humanidade, desde o brutal terramoto em Itália ao terror dos atentados (Bruxelas, Nice, Istambul, Berlim); do cheiro a medo, sangue e morte em Alepo ao drama dos refugiados que atravessam o mar em busca da Paz e com esperança em melhores dias. Em 2016, o Homem continuou a ser o ator cruel e o observador condoído nos dias mais negros do ano. Como esquecer? Também outros acontecimentos não podem ficar esquecidos porque, de forma imprevista, a Morte levou gente da música, do cinema, da televisão, do teatro, da ciência, do desporto, da política. Saudade e tristeza. Vidas que partiram e deixaram um memorável legado à Humanidade. Por fim, resta recordar, no rol dos acontecimentos de 2016, que Portugal foi Campeão Europeu! 

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publicado por momento do café às 23:18

14
Out 15

Costa é um "desmancha" vitórias dos outros. Costa não gosta de vitórias pouco expressivas e, tal como já se viu nas eleições que A. Seguro disputou e ganhou, procura o protagonismo, estraga a festa! Costa sofreu uma derrota nas Legislativas e, contudo, ei-lo a acenar à esquerda com a bandeira do entendimento para a formação de um provável governo. A jogada à esquerda, sem que perca o contacto com a coligação de direita, coloca Costa na posição de charneira. Neste impasse de vaivém, enquanto tem conversas que diz inconclusivas com a direita, colhe convergência e cedências da esquerda. Resta saber para que lado Costa vai bater com a porta e a quem a vai abrir para a governação do país. Após as eleições, Costa é quem mais ordena... E o que fará o Presidente da República?

E, neste dia de outono ensolarado e mar tranquilo, enquanto o barco à vela navega, Portugal, mergulhado nas vagas de indefinição, ao sabor dos ventos imprevisíveis que sopram dos quadrantes políticos à esquerda e à direita e legitimados pelo voto livre dos seus cidadãos, fica à espera do rumo que Costa, feito timoneiro, parece querer traçar para a sua governabilidade.

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publicado por momento do café às 17:00

13
Jan 15

Quando o mundo se uniu para mostrar, sem medos, toda indignação e o repúdio pelo terror por que passou o coração de França e que tantas vidas ceifou, quando uma multidão de diferentes credos, raças, culturas, línguas, nacionalidades se juntou em solidariedade pela perda de vidas e gritou “je suis Charlie” porque a liberdade de expressão foi ferida de morte num país democrático, que conclusões se podem tirar da forma ligeira e indiferente como a comunidade política internacional, que também marcou presença e marchou em Paris no passado domingo, olha os massacres cometidos na Nigéria, em nome de um fanatismo religioso e doentio que não respeita ninguém, nem as crianças que armadilha para as fazerem explodir, tragicamente, em mercados pejados de gente anónima e inocente que perde a vida em resultado de atos desumanos. Tragédias duras, insegurança latente e a ineficácia na atuação contra um grupo terrorista que já sequestrou jovens mulheres, que torturou e que, sem dó nem piedade, não respeita a vida humana e ataca, barbaramente, o povo desprotegido. Até quando? Se na Europa "Je suis Charlie", face à brutalidade cometida num país de África, continente onde nasci, "Je suis Nigéria"!

publicado por momento do café às 15:22

12
Jan 15

Se 7 de janeiro ficou marcado pelo trágico golpe que intentaram contra liberdade de expressão, o dia de ontem ficou desenhado pela força da diversidade globalizada que se uniu para se manifestar contra a violência e reagir ao medo coletivo que não pode instalar-se sob pena de se tornar um aliado daqueles que espalham o terrorismo como uma forma de luta que faça valer o fanatismo a que se entregam. Por um dia, todas as diferenças, a social, a político-ideológica, a religiosa, a cultural, a linguística, a racial, diluídas na solidariedade e na tolerância da incontável multidão que enfileirou a Marcha em Paris, deixaram sobressair os valores que as aproximaram e, em uníssono e em liberdade, comungaram da mesma dor e expressaram o repúdio e a condenação pelos atos sangrentos que foram cometidos em pleno coração de França. 

publicado por momento do café às 17:18

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Porto e o Douro

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Boa Nova: Farol e mar

Do terraço vejo o mar...

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