Breve momento de pausa para quebrar a rotina...

Autoria de textos e imagens do blog é de momento do café


25
Abr 15

Quero um novo 25 de Abril para sentir a alegria daquele que aconteceu há 41 anos, quando o sonho se realizava e a esperança renascia. Quero um novo 25 de  Abril para acolher, de novo, a democracia desejada, porque a que nos oferecem está estafada de tanta desilusão e de promessas enganosas. Quero viver um novo 25 de Abril para reviver a Liberdade, aquela que nos fez cidadãos responsáveis nas escolhas que fazemos pelo voto livre. Quero um novo 25 de Abril para sentir o aroma dos cravos vermelhos e a cor da paixão de Portugal livre que nos uniu, há 41 anos, contra o  velho e autoritário Estado Novo. Quero um novo 25 de Abril sem quintinhas democráticas semeadas e alimentadas por políticos que, nas urnas, colhem a vitória do voto livre e tão mal respeitam a vontade do povo. Quero um novo 25 de Abril que me faça acreditar  nos políticos, nas políticas de quem nos governa e de quem escolhemos para representantes do povo.  Quero, sim, um 25 de Abril  que nos faça sorrir de novo e sentir que há um folgo para renovar a esperança que nos foge. Quero um novo 25 de Abril que nos "force" a acreditar de que há um futuro para além desta tristeza, tão lusitana e tão nossa.

 

PS. Em destaque na Homepage do Sapo, Blog dos Blogs do Sapo.

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publicado por momento do café às 10:16
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25
Abr 12

  Abril*

 

Vinhas descendo ao longo das estradas,

Mais leve do que a dança

Como seguindo o sonho que balança

           Através das ramagens inspiradas.

 

                             E o jardim tremeu

                               Pálido de esperança.


*in  Obra Poética I (pág. 91) de Sophia de Mello Breyner Andresen, Ed. Caminho, 4ª edição.

publicado por momento do café às 13:04

25
Abr 11

"25 de Abril de 1974 e o sonho concretizava-se para quem tinha consciência política e perceção do que se passava no país. Até então, residira o medo de emitir opinião diversa do poder instituído. O único direito era calar e vergar ao poder que se impunha e para o qual era exigido um dever incontestável. Não havia direito à subversão. Mas o mundo não se confinava àquele país que coartava o direito à liberdade de expressão, à escolha e ao voto livre nas urnas. Havia, em surdina, o direito ao livre pensamento, à consciencialização e à esperança. E para quem era jovem, fazia todo o sentido agarrar aquela liberdade que era oferecida e com que sonhara..."

 

publicado por momento do café às 16:35

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