Breve momento de pausa para quebrar a rotina...

Autoria de textos e imagens do blog é de momento do café


26
Dez 10

E Dezembro, em tom cinzento e frio, consome-se apressadamente como se o quiséssemos resumir aos instantes da celebração do Natal e à preparação dos festejos de mais um ano que finaliza para deixar entrar o novo ano que se perfila para começar. E Dezembro, num brinde a Janeiro que chega envolto numa fina camada de esperança que teimamos em conservar para bem da nossa sanidade mental, esvai-se fugidio e envergonhado na transmissão do testemunho de austeridade, de desemprego, de momentos difíceis que, forçosamente, 2011 terá de agarrar.

publicado por momento do café às 11:00
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17
Dez 10

Não há quem me entenda,     

quero uma prenda!

Não ponho o babete,

não quero a sopinha,

não como o peixinho,

nem a frutinha!

Não há quem me entenda.

Só quero uma prenda!

                                                                                                                                                                                                                                                      

             RIMAS PRÓ JOÃO  (Natal de 2004)   

publicado por momento do café às 00:04
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15
Dez 10

Expostos ao marketing que se mostra mais agressivo na quadra natalícia, poucos saem incólumes. Muitos aceitam-no sem questionamento e importam uma simbologia completamente alheia ao nosso tradicional Natal português. É uma simbologia histriónica, sem sentido estético, que não acrescenta qualquer valor ao nosso Natal.Ver o Pai Natal a escalar as paredes das habitações ou pendurado nas varandas, num esforço inglório de quem está parado no tempo e no espaço, é uma visão deprimente. Olhar o estandarte de Natal com a estampa do Menino Jesus exposta à chuva gelada e ao frio impiedoso, é arrepiante. Simbologias destas?!... Não, por favor. São dispensáveis. São desconstrutivas do sentido da Vida. Recuso-as. Gelam-me o ânimo.

publicado por momento do café às 15:37
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13
Dez 10

 

 A cerejeira do jardim tomou as tonalidades de Outono. Está linda.

publicado por momento do café às 22:32
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08
Dez 10

O Homem não constrói nem segue o sonho como quem encaixa as peças de um puzzle. A montagem do puzzle  abandonada ou incompleta por uma qualquer circunstância impede, apenas, o Homem de contemplar a imagem finalizada e, ocasionalmente, defrauda-lhe a dedicação, o trabalho e o tempo despendidos. É uma decepção que, em qualquer momento, o Homem pode anular. E, sem condicionalismos, pode retomar e finalizar a montagem do puzzle porque depende, simplesmente, do seu querer e da sua disponibilidade.

 

Outros títulos sobre o tema:

ACREDITAR NO SONHO

O SONHO

 

 

 

publicado por momento do café às 10:52
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26
Nov 10

O Outono chega e carrega consigo a riqueza dos seus matizes. Enquanto espalha e vai firmando, por toda a natureza, o castanho seco e o amarelo envelhecido da sua inigualável paleta de cores, o  vento e a chuva, seus companheiros de sempre, vão tomando conta dos dias e, definitivamente, marcam o fim daquele encantamento outonal e ameno com que os nossos sentidos se sentiam privilegiados. Então, um tom pardacento, pesado, instala-se, envolve Novembro que, no cumprimento do calendário, chega submisso à inexorável vontade estacional que o Outono lhe impõe e, num lento definhamento que lhe invade os dias, presenteia-nos com o vento e a chuva, incessantes, que fazem o prenúncio do Inverno. E, num cenário encinzeirado e húmido, Novembro, na consumição final dos seus dias, prepara-se para dar lugar a Dezembro, faz tréguas com a chuva e deixa que o frio impiedoso entre para se acomodar à época natalícia que se aproxima. E, mais uma vez, se confirma o adágio popular: "Dos Santos ao Natal ou bom chover ou bem nevar".

publicado por momento do café às 10:31
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20
Nov 10

Ao longo do ano, os dias sucedem-se irrepetíveis com aparentes pontos comuns, desde a prática rotineira que os enxameia até aos factos marcantes que os distinguem. Não há dias iguais. Uns passam indiferentes à rotina fastidiosa com que os preenchemos. Outros, atravessamo-los penosamente, carregando o sofrimento e o cansaço físico que sobram do desgaste emocional com que enfrentamos as contrariedades que, no dia-a-dia, nos tomam de surpresa. E outros, ainda, correm na leveza dos momentos agradáveis que desfrutamos e dos instantes de felicidade que vivemos. Face aos dias que correm aborrecidos ou que nos conduzem à exaustão, apetece-nos deixá-los no passado, bem arrumados mas não esquecidos para que, de forma mais diluída, os possamos projectar, também, na memória daqueles dias agradáveis que nos amenizam e sustentam a nossa existência. Há dias e dias. Todos eles são as marcas temporais com que assinalamos os acontecimentos, os episódios, as vivências e os estados de alma que contam a nossa história de vida.

publicado por momento do café às 01:56
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