Breve momento de pausa para quebrar a rotina...

Autoria de textos e imagens do blog é de momento do café


04
Set 10

O João e o Tiago fizeram o baptismo de voo. O avião era um Embraer, um pequeno avião que proporcionou uma viagem muito serena. No avião com o nome de Cuco, num voo da TAP e operado pela Portugália, embarcaram no Porto e foram até Barcelona para seguirem no lindo navio de cruzeiros. Estive lá e testemunhei todas as experiências que vivenciaram com tanto entusiasmo.

 

 

 

publicado por momento do café às 23:14

19
Ago 10

O João e o Tiago vão fazer a primeira viagem de avião. Já foram tomar o primeiro contacto com o aeroporto e fazer o registo de uma primeira impressão. Estiveram na zona das partidas, olharam os quadros de informação dos voos, viram que cada destino tem um número de voo e que para embarcar é preciso fazer o check-in no balcão correspondente. Estiveram a olhar as pessoas nos balcões da TAP a fazer o check-in e como seguiam as bagagens que vão no porão do avião. Viram que as pessoas tinham de atender ao número da gate e para lá chegarem tinham de passar por uma máquina detectora de metais e que as bagagens de mão passavam por um scanner. Depois, foram olhar para sala de embarque onde muita gente esperava o momento para embarcar, enquanto outros aviões se faziam à pista para levantarem voo. Gostaram de ver o helicóptero do INEM que aterrou por uns momentos e tornou a levantar voo. Viram os aviões que aterravam e foram espreitar a zona de chegada onde muita gente espera por quem chega. Estavam encantados, acharam tudo "espectacular" e ficaram desejosos por embarcarem na primeira viagem de avião. Estarei lá para testemunhar o baptismo de voo do João e do Tiago.

publicado por momento do café às 11:55

01
Jun 10

OS BRINQUEDOS

 

Há brinquedos

para brincar,

aprender e imaginar,

destruir

e até coisas novas

descobrir.

Há puzzles

com numeração,

e pode usar

a imaginação.

Há livros para ler

e coisas a aprender.

Há bolas e balão,

camioneta de betão,

tartaruga e leão.

Há carros de corridas,

carrinhas coloridas

que chocam

com estrondo

é um acidente…

e pronto.

Há o carro do lixo

e a quinta dos bichos:

vaca e porquinha

patos e galinha.

E há ainda

a aldeia índia,

com lago, rio

e montes.

Há muitos legos

para construir

casas, carros

e pontes

que pode até

destruir.

Não há bicicleta,

mas sim o polícia

na motocicleta.

Há triciclo e motas

e um palhacinho

de grandes botas.

Muitos brinquedos

e muitos mais,

só falta um carrinho,

o carrinho de pedais.

 

RIMAS PRÓ JOÃO  (2004)

publicado por momento do café às 12:10

05
Mar 10

Não há que se faça
à porta da Toy’r us
qu' importa quem passa?
Que birra tremenda!
Que birra violenta
faz esta criança
que não tem emenda.
Mas quer um brinquedo...
Papá fica desolado.
Então envergonhado
fica assim tão quedo!
Tal birra em crescendo
e nada lhe dizendo 
que faz então o papá?
Compra o tal brinquedo.
Ai! Ai! Papá vê lá,
vê lá, s' inda aprendes
que tens de dizer não!
‘Inda t’arrependes...
Olha, quem vai mandar?
Certamente é o João!

                                    RIMAS PRÓ JOÃO  (2005)

publicado por momento do café às 01:14

27
Dez 09

Bom era o tempo do Natal passado em África. Preferível ao Natal coberto por um leve e belo manto de neve. O frio atrofia a alegria do Natal. O  quentinho da lareira não consegue superar o calor do Natal no tempo dos trópicos. Não havia árvore de Natal, nem o consumismo a que nos devotamos à conta do Pai Natal. Na varanda que acompanhava toda a frente da casa, com escadas de acesso ao jardim e bem virada ao mar, armava-se um grande presépio numa caixa de madeira cheia de areia da praia e, sobre esta, uma cabana com iluminação que fazia sobressair as principais figuras do presépio. Seguia-se todo o guião cronológico da história do Natal. Só à meia-noite do dia 24, hora do nascimento, era colocado o Menino Jesus nas palhinhas e no dia de Reis, os três Reis Magos, que já faziam parte do cenário, eram deslocados para a entrada da cabana. Não faltavam a estrela brilhante a guiar-lhes o caminho e os anjinhos com o dizer, Glória in excelcis Deo, em letra bem caligrafada pelo mano mais velho. A construção do presépio era um entusiasmo para todos nós, com a supervisão do meu irmão F. que olhava a todos os pormenores.

Na véspera de Natal, o aroma a canela espalhava-se pela casa. Era um dia de azáfama para a minha mãe que fazia os doces tradicionais e não faltavam as rabanadas, os coscorões, a aletria, o pão-de-ló e os mexidos (formigos como são conhecidos no Minho) e eram à rico, como dizia um camarada do meu pai, o Sr. Monteiro, porque além do mel e do vinho do Porto, levavam amêndoas, nozes, pinhões, avelãs e passas de uva. O jantar da Consoada era servido numa mesa muitíssimo comprida, na sala das traseiras da casa e contígua à cozinha, porque a minha família (pais e seis filhos) era grande. Mas não o suficiente para a celebração da festa de Natal. Havia sempre convidados, pessoas longe da família e que os meus pais faziam questão de convidar para connosco passarem a noite de Natal. Na noite da Consoada, comia-se o tradicional bacalhau cozido com todos, cozinhado em grande quantidade porque o que sobrava era para fazer a “roupa-velha” que se comia no início do almoço do dia da Natal. À sobremesa, provavam-se, então,  todos os doces tradicionais. 

Era à meia-noite que colocávamos o sapatinho junto ao fogão que ficava sob a chaminé da cozinha. A ânsia de ver os presentes que o Menino Jesus trazia não nos deixava dormir e obrigava-nos a madrugar para espreitar sa prendas no sapatinho. Quantas vezes, até já tínhamos descoberto os presentes escondidos num dos guarda-fatos, mas era sempre uma alegria. Aquela alegria que só o Natal continua a dar às crianças. E porque o calor apertava à hora do almoço de Natal, comia-se na mesa do quintal, à sombra fresca da grande mandioqueira. Uns anos, lá em casa, criava-se um peru que era servido recheado. Outros anos, os meus pais davam preferência ao cabrito criado e oferecido pela comadre Formidável, (os meus pais eram padrinhos da filha mais velha), e que os criava na sua casa da Samba. Claro que era cabrito, se ele, entretanto, não fosse devolvido pela braveza que resultava do toureio que o meu irmão J. resolvia fazer-lhe. Seja nos trópicos, seja setentrional, o Natal dos tempos de hoje está desvirtuado pelo consumismo que nos contagia e mesmo que sejamos contra este sistema de vivência da época natalícia, acabamos por embarcar nas armadilhas do marketing publicitário que está muito bem apontado para o alvo que melhor responde à publicidade e que tão bem sabe amolecer a nossa vontade: as crianças.

publicado por momento do café às 00:29

19
Dez 09

Perspectiva-se um começo de fim-de-semana bem preenchido, agora que as férias de Natal estão a chegar. Foi a festa de Natal das crianças com 3 e 4 anos e a apresentação foi muito alegre, com expressiva componente interdisciplinar. A par da língua Portuguesa, cantaram em Inglês e Espanhol, que fazem parte do currículo de formação. A princípio, o Tiago, apreensivo, procurava na assistência a presença dos pais e quando os localizou, ofereceu aquele sorriso de felicidade. A par da participação dos colaboradores do Colégio que cantaram para os seus alunos, a festa culminou com a participação dos pais das crianças desta faixa etária que, por turma, cantaram canções de Natal para os seus filhos. No dia seguinte, foi a festa de Natal do João, estivemos presentes, incluindo a priminha. Houve canções de Natal, uma história contada pelos professores e enriquecida com fantoches e os pais, também, por turma, participaram com canções alusivas à quadra natalícia. Não faltou o Pai Natal que distribuiu balões por todas as crianças. Depois do jantar, foram ao Coliseu do Porto e assistiram ao espectáculo de Circo que os encantou. Até tiraram fotografias com o filhote de tigre e nenhum dos três se sentiu intimidado. Foi um dia tão cheio de emoções que, no regresso a casa, acabaram por adormecer.

publicado por momento do café às 01:52

04
Dez 09

Carmen tem 4 anos e uma vida inteira para viver. Mas precisa muito da sua ajuda. Carmen pergunta-lhe se quer ser seu dador. Veja como e onde pode ajudá-la:
http://carmenpine.blogspot.com/

publicado por momento do café às 14:55
Tags/etiquetas: , , ,

Outubro 2019
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4
5

6
7
8
9
10
11
12

13
14
15
16
17
18
19

20
21
22
23
24
25
26

27
28
29
30
31


arquivos
2019:

 J F M A M J J A S O N D


2018:

 J F M A M J J A S O N D


2017:

 J F M A M J J A S O N D


2016:

 J F M A M J J A S O N D


2015:

 J F M A M J J A S O N D


2014:

 J F M A M J J A S O N D


2013:

 J F M A M J J A S O N D


2012:

 J F M A M J J A S O N D


2011:

 J F M A M J J A S O N D


2010:

 J F M A M J J A S O N D


2009:

 J F M A M J J A S O N D


Dia Mundial da poesia - Desafio Blogs do Sapo 2011

VISITAS

Obrigada a quem passa pelo momento do café! Comentários e opiniões são bem-vindos!

mais sobre mim
pesquisar
 
DIREITOS DE AUTOR

dir autorpq.png

*Textos e imagens de outra autoria e proveniência publicados neste blog são devidamente referenciados no respetivo post.

Tradutor
Porto e o Douro

...........................................................................

Boa Nova: Farol e mar

Do terraço vejo o mar...

o pôr-do-sol...

20161227_170628.jpg