Breve momento de pausa para quebrar a rotina...

Autoria de textos e imagens do blog é de momento do café


27
Nov 12

Resumindo… depois de saturada negociação entre a maioria que suporta o governo (não, não foi a oposição) e o ministro das Finanças,  elimina-se o número 4. No seu lugar, escreve-se 3. À direita do 3, coloca-se a vírgula e escreve-se um 5. E reduz-se a anunciada sobretaxa de 4%  para 3,5% em sede de IRS. Uma vitória. E puro exercício de ilusão!. E eis que vai sair a aprovação do OE2013 com os votos dos deputados da maioria. E a declaração de voto dos mesmos. Estranho!

publicado por momento do café às 12:02
sinto-me: Descontente

11
Nov 12

A Alemanha, que há muitos anos acolhe tantos emigrantes portugueses, conhece a boa índole e a qualidade de trabalho das gentes de Portugal. Se assim não fosse, não nos quereria lá. Face a esta realidade, não quero nenhum vídeo promocional sobre os portugueses. Eu quero, sim, um vídeo em que os políticos, os ex-políticos metidos a comentadores e a analistas situacionistas, ou a porta-vozes informais dos sucessivos governos viessem mostrar a qualidade dos governantes e da política portuguesa. Imagens de gente impreparada, incompetente, que não sabe cuidar da coisa pública e nada percebe da causa pública. Gente que se agarra à política para dela fazer o seu "métier". Perante imagens da verdade sobre a qualidade enganadora dos políticos de Portugal, o povo alemão e a Sra Merkel talvez viessem a reconhecer a razão do nosso empobrecimento e da desesperança que nos abala. E talvez, ainda, compreendessem a vergonha por que estamos a passar e esta indignação que não nos silencia.

publicado por momento do café às 11:03

20
Out 12

Portugal fica mais pobre por largos anos. Mais pobre! Lá fomos (sem canto, nem riso) de mãos estendidas à "caridade" externa. Dependemos da ajuda "dos outros" e o país tem de ser governado com medidas que nos impõem sacrifícios para cumprir os compromissos firmados. Isto é soberania? E por que se chegou a este sufoco? Portugal sempre teve tendência e gosto para viver acima das suas posses, dizem. A realidade é bem outra. Os cidadãos comuns estendem as mãos e agarram o trabalho, bem precioso que não querem perder, pagam impostos, cumprem as obrigações fiscais... e acabam por pagar, de toda a forma e feitio, o "pato" que os responsáveis pelos sucessivos governos foram engordando e que o governo atual não consegue emagrecer. Com um governo sem ideias para queimar as gorduras, vemo-nos gregos para pagar o "pato".

publicado por momento do café às 11:30

12
Out 12

Afinal não temos um governo. Temos um "pelotão de fuzilamento" da classe média. Quando esta estiver completamente espremida através destas medidas austeras e desconcertantes que lhe impõem  uma enorme carga fiscal e, já moribunda, não puder contribuir para este Estado sanguessuga, a quem é que irão recorrer os que nos governam? Que contas vão fazer? De ditadores de medidas de austeridade passamos a ter ditadores do empobrecimento de quem, com o seu trabalho, contribui com os seus impostos para o financiamento e economia de Portugal. Os governantes, democraticamente eleitos, não respeitam a dignidade, nem os sacrifícios da classe social que sustenta o país e aguenta todos os desvios orçamentais que por aí acontecem !!! 

publicado por momento do café às 10:43

02
Out 12

Fala-se. Ouve-se. Vê-se. Sente-se. Crise! Impiedosa. Prende o sonho. Amarra a esperança. O estrebucho. O grito. O desespero. Quem acode? Cenário de crise, silêncio de atores políticos. Cegueira, surdez. Crise de ideias e de sabedoria. Crise de inspiração. No guião, a arte da austeridade. Imposta. Visível e sentida. Sofrida. Coerente na abundância. Em cena, meros figurantes políticos. Fazedores de política sem respostas assertivas. Avanços e recuos. A marcação da ignorância. E da omnipresença da incompetência. Assustador. Cada vez mais.

publicado por momento do café às 19:06

24
Set 12

Há dias maus. Felizmente que podem ser amenizados pela atitude das pessoas a quem recorremos para pedir ajuda. E assim aconteceu, desde o médico do Centro de Saúde que logo providenciou a transferência do meu marido para a os Serviços de Urgência do Hospital de S. João do Porto, à equipa de médica da SU que avaliou o seu estado e, também, à equipa médica de Unidade de AVC onde teve de permanecer internado. Eu senti que tudo iria correr bem. Tudo estava a ser feito! Também não posso deixar de referir a maneira como foi tratado quando, depois da alta, teve de recorrer novamente ao Serviço de Urgência porque um novo problema de saúde se manifestou.

O meu agradecimento ao médico do Centro de Saúde, ao pessoal médico e de enfermagem e aos auxiliares de ação médica do SU (em ambas as situações) e da Unidade de AVC que estiveram presentes em todo o processo e que contribuíram para a minha tranquilidade e bem-estar do meu marido. Um grande Bem-haja!


mariam

publicado por momento do café às 13:05

12
Set 12

Austeridade é a terapêutica escolhida. Dói. Cai, em nossas vidas, em doses colossais! Com a advertência de que o tratamento vai afetar, ainda mais, o nosso quotidiano. Será violento.  Uma dosagem dura. E o receio de que surjam efeitos contraindicados, até recessivos. No horizonte, o sacrifício e a sombra do definhamento. Não se descarta a hipótese de ser necessário recorrer ao reajustamento da dose prescrita. Acrescenta-se que, não obstante o tratamento agressivo e duro, a cura não fica garantida. Terapia de choque, sem garantia. Sem prazo à vista. Pobre país, enfermo! Vive um dia de cada vez. Umas vezes, com medo. O fantasma de um país exangue. Que morra da cura e não da doença. Outras, com esperança. Contida pelo temor de que possa ser arrancada, a sangue-frio, pelos curandeiros experimentalistas.   

 

publicado por momento do café às 10:58

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