Breve momento de pausa para quebrar a rotina...

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05
Nov 09

Novembro cumpriu rigorosamente o calendário e, com laivos de Outono, ofereceu o seu primeiro dia, cinzento, frio e chuvoso. Este dia, que deveria ser esplendoroso por ser dedicado a Todos os Santos, pelo contrário, mostrou-se sombrio como que anunciando o que lhe seguirá dedicado aos entes que já partiram. Novembro tem o destino e o poder de envolver tudo e todos na sua áurea de melancolia. e, mal dá sinais da sua chegada, já compele as gentes à romaria de homenagem àqueles que repousam nos lugares sagrados. Só o colorido das flores, depositadas por respeito e pela saudade de quem partiu, vem quebrar a luminosidade amarelecida que paira pelo ar. Tudo parece querer embrulhar-se no torpor pardacento da atmosfera que acompanha Novembro. A natureza, que se despede da intensidade da luz quente e do colorido esvaído que lhe restam da benevolência do Verão, humildemente vai vestindo as tonalidades outonais que a harmonizam. Submisso aos ímpetos do Outono que lhe impõe a lei da sua inexorável vontade estacional,  Novembro vai compondo o teimoso quadro encinzeirado que lhe confere a identidade imutável dos seus dias que vão rolando e cedem algum do seu tempo às noites que se sucedem e se subjugam, vagarosamente, à invernia que vai espreitando o seu caminho e se prepara para que se cumpra, sem reparos, o seu calendário.  Resta, contudo, o interregno desejado, o Verão de S. Martinho, para que se confirme a constante de Novembro, essa quebra desejada de uns breves dias ensolarados! É, pois, nesses escassos dias de luminosidade que reside, também, o encanto de Novembro. É neles que se buscam as forças e o ânimo para encarar os outros dias que lhe restam... 

publicado por momento do café às 16:03

Sorte tendes os da latitude mais a norte que cá pelos Algarves as favas e as ervilhas só de regadio. Que me lembre, chover, chover, de modo a molhar mais de um cm em profundidade da terra só desde há uma semana ou coisa assim. Até há uma semana atrás nem as azedas medraram que se visse. Isso do "bom tempo" nem sempre significa o céu azul mai-lo o sol a brilhar. Por vezes isso é a própria definição de mau tempo. Excepto, para os citadinos que importam alimentos, claro, directamente de Marte.
Fulano a 21 de Dezembro de 2009 às 10:12

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