Sim, perde-se o hábito de escrever ou postar "qualquer coisa", o arranque torna-se difícil e, enquanto o protelar das ações tomam conta de nós e as reações tardam, há tanto a acontecer, histórias a contar, factos a conhecer, obstáculos a remover, surpresas a enfrentar, umas simpáticas, outras devastadoras, que nos empurram para a teia do caos quotidiano, que provocam emoção e raiva, lágrimas e riso, crítica e indiferença, desistência e desafio, confronto e decisão, e, por fim, existe um tudo e um nada diários que vão servindo para preencher o tempo que corre voando ao sabor da inércia que nos tolhe e da preguiça que nos embrulha e que nos tornam meros atores fora de cena ou observadores alheios à inexorável sucessão dos dias...