Breve momento de pausa para quebrar a rotina...

Autoria de textos e imagens do blog é de momento do café


14
Mai 15

“Isto” do novo acordo ortográfico não me foi imposto de ontem para hoje. Em 2010, quando vi que a estação de televisão pública começava a usá-lo e que a comunicação social, a pouco e pouco, o ia introduzindo, também fui interiorizando que era preciso agir porque não havia esperança no retrocesso, ainda que sozinhos e islolados no compromisso da aplicação do mesmo. Assim fiz. E, como diz o velho ditado, “se não os podes vencer, junta-te a eles”. Depois, foi a vez de passar a ser obrigatório, quer no ensino privado, quer no público. Foi a altura em que, definitivamente, deixei-me de polémicas e de negação. Na escola, as crianças da família estavam a aprender a ler e a escrever segundo o novo acordo ortográfico e, claro, era mais uma razão para aceitá-lo, embora contrariada. A verdade é que, na Administração Pública, ele já lá está e, também, nas empresas privadas e nos estabelecimentos comerciais e outros. Há muito que vamos visualizando a nova grafia de muitas palavras do nosso quotidiano, como fatura, receção, direção, diretor, aspeto, etc. e, como diz o poeta, estranha-se. E muito! Mas o novo acordo ortográfico vai acabar por se entranhar. 

publicado por momento do café às 16:42
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04
Mai 15

Neste país, em que alguém já sugeriu que se deveria suspender a democracia, já nada me causaria admiração... enfim! Era véspera de mais um 25 de Abril e eu nem queria acreditar na notícia que acabava de ouvir. A raiva tomava conta de mim! Uma proposta de Lei com diretrizes inacreditáveis "sacudia" a comunicação social e como cidadã  não podia aceitar que a dita proposta viesse a passar no nosso sistema democrático e parlamentar. Nela, cozinhava-se a exigência de um plano prévio e detalhado sobre a cobertura das campanhas eleitorais que os diferentes órgãos de comunicação social teriam de entregar a uma comissão mista (CNE e ERC) para apreciação e, se não o fizessem, ficariam sujeitos a pesada sanção. Só me apeteceu perguntar o que pretendiam os seus autores com a limitação à liberdade de informação que nos acompanha há 41 anos? Desejavam um novo controlo jornalístico e que a isenção, que deve acompanhar a liberdade de informar, ficasse adormecida?  Receei pelo aparecimento do lápis azul na mão de quem se prestaria a tal ação de analisar os ditos planos. E, tendo seguido o desenvolvimento da notícia, concluí que a tal proposta, afinal, nascera de geração espontânea, pois nenhum dos 3 maiores partidos políticos assumiu a sua autoria e, segundo afirmaram, não passava de um documento de trabalho. Assim, a verdadeira paternidade continua incógnita, mesmo depois do aborto forçado pelas ondas de choque e pelas reações de indignação que provocou na comunicação social. Gostei da força dos media ao denunciar e recusar veemente o condicionalismo que denotava tiques de censura, a tal que ficara enterrada, lá trás, há 41 anos. Ressuscitá-la, sim, seria anacrónico.

 

publicado por momento do café às 17:30

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