Lamentos, pedidos desculpas e correções não branqueiam, nem resolvem a situação. E que outra atitude mais, o sr. Ministro vai tomar? Demitir-se? Ou vai demitir mais um membro da sua equipa? É preciso discernimento e a humildade para assumir que não há condições para continuar no cargo e pedir demissão. A Educação é uma área demasiado sensível que não se compadece com medidas que se prolonguem no tempo para corrigirem os sucessivos erros cometidos, mais umas incongruências, como lhes chamou para adoçar toda situação que deles resultaram. O Sr. Ministro diz que tudo estará resolvido ainda esta semana. Promete mais uma nova colocação de professores. Daria para rir se o problema não fosse tão grave. Muito grave. Ainda que uma nova colocação de professores seja feita em tempo record, como se recuperará um mês de aulas, que fica perdido, se a correção dos erros deu azo a outros erros que põem em causa, também, a competência para agilizar um novo processo de colocação de professores e sem falhas? Para além da incerteza e dificuldades que as escolas e toda a comunidade enfrentam quanto à falta de professores, já está destruída a normalidade que deveria ter caraterizado o início do ano letivo em todas as escolas do país. Alunos, professores, pais e encarregados de educação não merecem tudo isto por que as escolas estão a passar.