Uns, amargamente, digerem a derrota. Outros, triunfantes, aos quatro ventos, agitam a vitória.
Uns, amargamente, digerem a derrota. Outros, triunfantes, aos quatro ventos, agitam a vitória.
Sábado de outono para reflexão, entre tachos (dos que vão ao fogão), tarefas domésticas, alguns momentos para a escrita e poucos para a leitura...
No domingo, "chovam raios e coriscos", vou cumprir o meu dever cívico. Não quero, nem deixo, que os outros decidam por mim. Sei quem quero escolher para o concelho e para a freguesia onde resido, trabalhei e onde cresceram os meus filhos. Sei quem não quero a mandar no destino dos munícipes, nem da freguesia onde vivo. Também não dou qualquer oportunidade à abstenção. A participação cívica, a democracia e o direito ao voto exigem que eu cumpra o meu dever de cidadã. Domingo, vou votar. Faça o mesmo!
É outono. A Troika por cá, 8ª e 9ª avaliações a decorrerem e a azáfama da campanha eleitoral toma conta do quotidiano. Os candidatos aos órgãos autárquicos, quer apoiados pelos partidos políticos, quer constituindo grupos de cidadãos independentes, num jogo de apelo ao voto, desdobram-se por inúmeras atividades comunicacionais (arruadas, feiras, festas, etc.) para captar o povo. A música, vira o disco e toca o mesmo, não falta a acompanhar toda campanha eleitoral. Outdoors, pendentes, bandeiras, faixas enxameiam ruas, praças, jardins, rotundas... e, a quem passa nos locais mais movimentados, distribuem-se os prospetos informativos dos candidatos.
Negócios ruinosos. Contratos firmados ao arrepio dos interesses do Estado e dos cidadãos. E ”nisto” não há inocentes. Riscos à mercê do poder financeiro. E do económico, também. Custos e perdas. Até a perda da vergonha! A crise. E a Troika, a contenção, a austeridade. A insensibilidade social, também. Sacrifícios e mais sacrifícios. Para quê? O sorvedouro incalculável! As contas de subtrair nos bolsos dos cidadãos. O verão na reta final! A preparação do OE para 2014. A 8ª e a 9ª avaliações da Troika. O corte nas pensões (aqui). Como estas atrapalham as contas do orçamento e as “conversas” com Troika! Afinal, há gente que tem a desfaçatez de envelhecer vivendo da pensão de aposentação ou da sua reforma que lhe foi garantida após dezenas de anos de trabalho e de descontos para CGA ou SS! Um conselho. Só um, mas radical! Como nas hostes há imaginação, delete- se a "peste grisalha”(aqui). E com a garantia de "descontaminação" e de poupança (aqui) que passará a um número mais expressivo!
Relâmpagos e trovoada encheram a noite. E a chuva veio ajudar. O ar está “lavado”. Já não se sente o forte cheiro a madeira queimada que se espalhara por todo o lado. Ainda bem.
Hoje completas 18 anos, idade com um grande significado. Chegas à maioridade. Vens caminhando sempre seguro, fruto da criação e do crescer de uma Equipa que merece um grande abraço de Parabéns. Um dia, ainda eras bem pequeno, para o meu neto João, que na altura estava com 2 anos e ficava encantado com o teu saltitar pelo monitor do PC, escrevi estes simples versos. Hoje, sabe bem recordá-los. Parabéns Sapo!
O sapo liberta-se
Já sentado
tão sossegado,
no colo da vovó,
João gosta
do que mostra
ali, o monitor
do computador.
Faz-se clique
para que se fique
a navegar
assim na Internet
que tanto diverte.
João quer olhar
aquele sapo
tão esverdeado
que vai saltar
de lado pra lado.
Gosta desse safado,
sapo amalucado,
saltitante,
inquietante
que diverte
na Internet…
que espreita
daqui e dali
e se esconde
ali e aqui.
João agita-se.
Entusiasma-se.
De voz aberta
exclama:
” O sapo liberta-se”.
in Rimas pró João