Sócrates voltou. Quebrado o silêncio, é tempo para falar e faz a sua narrativa dos factos. Toma a palavra, faz o contraditório da narrativa e acusações à direita. É igual a si mesmo. Agita as águas. Já nada será como dantes.
É primavera e ele está de volta. Ele que tem o nome do filósofo. Ele que agora também é dado à filosofia, como o outro, o grego. Ele está, pois, de volta e consta que será comentador na RTP. Nada que surpreenda porque na rádio ou na televisão é tarefa a que se dedicam alguns políticos e uns tantos ex-políticos encostados "às boxes". Por que não aceitaria tal tarefa, o nosso mais recente filósofo? Quero saber o que tem para nos dizer! Quem sabe se não pedirá desculpa por nos ter metido numa camisa de 7 varas! Ou se lembre, talvez, que temos memória curta e espere que lhe digamos: "Volta Sócrates, estás perdoado!" Ou, então, neste tempo de silêncio para reflexão filosófica, tenha concluído que o velho ditado popular "atrás de mim virá quem de mim bom fará" possa aplicar-se, a seu favor! É esperar para ver o que Sócrates, em modo comentador, tem para dizer sobre a nossa atualidade política. Por hoje, fico à espera da prometida entrevista na estação pública de TV. Confesso, estou curiosa.
A primavera aquieta-se e a leveza os raios de sol é encoberta pelo céu cinzentão que afasta a luminosidade dos dias primaveris que se ansiavam. A chuva e vento teimam em adiar a partida e os dias de inverno ainda por aqui andam...
De mansinho, a Primavera chegou. Bateu à porta, o sol brilhante estendeu os seus raios calorosos para a acolher carinhosamente, não se importando com a sua chegada antecipada de um dia no calendário de março. O céu iluminou-se e envolveu-a no seu azul mais límpido e suave e saudou-a. Ela sentiu-se bem-vinda e acomodou-se. Toda a natureza espera que ela se instale sem sobressaltos nem receio porque o inverno, já de partida, pode, de alguma forma, arrepender-se, esgueirar-se... e roubar os dias que só a ela pertencem.
Ai este casamento, Portugal!
Casamento agastado rompe-te a vontade,
lança-te nos braços da Austeridade.
Com ela te deitas, com ela te levantas.
Insensível, despreza- te sem piedade!
Amarfanha-te o futuro, quebra-te a vida.
Ai este casamento, Portugal!
Prisioneiro de dona insaciável,
amarrado ao desespero, feres a alma.
Despido de sonhos, rouba-te a esperança.
Ai este casamento, Portugal!
Ela tudo te leva, tudo exige, nada te dá.
Cega! Nos sacrifícios, martiriza.
De nada ela tem ou dá certeza.
Já humilhado, dá-te como certa a pobreza.
Suportas, violenta-te a dignidade.
Ai este casamento, Portugal!
Ai esta vergonha atroz...
macula a honra de teus egrégios avós!
Humilde, soube estabelecer laços de afeto e momentos de sã cordialidade que contagiou todos os fiéis que ali se encontravam na Praça de S. Pedro e que por ele esperavam. Foi um momento de encantamento e de esperança para todos aqueles crentes e multiplicou-se por todos os outros que no mundo inteiro partilham da mesma fé. Um Homem da Igreja que sempre viveu para acudir àqueles que sentem a pobreza. Viveu longe da Curia Romana e fica completamente descomprometido para tomar decisões que expurguem os males e os comportamentos que põem em causa a dignidade e a credibilidade da Igreja Católica. Um Homem para renovar a Igreja com os católicos. Papa Francisco, um Homem de Cristo.