Breve momento de pausa para quebrar a rotina...

Autoria de textos e imagens do blog é de momento do café


29
Nov 12

O povo aguenta, ai aguenta, aguenta mais austeridade, impostos e taxas, cortes nos salários, nos subsídios de desemprego e de doença! Até quando? Um enorme aumento do IRS e uma sobretaxa adicional  de 3,5% (fruto da complacência) vão provocar, de novo, um corte nos rendimentos. E acontecerá a diluição de subsídios de férias e de Natal ao longo dos doze meses do ano. Ilusão! Uma mão cheia de nada! É a continuação do jogo do rapa e (re)põe, do (re)tira e deixa (o povo iludido). E um Orçamento de Estado, quase nado-morto, que respira pela aprovação (desconcertada e cheia de incertezas) da  maioria que suporta o Governo. Uma maioria que reconhece que um tão mau orçamento dificilmente poderá sobreviver. Depois, o Governo fará o remedeio com outras medidas de ajustamento para “curar” a debilidade com que este Orçamento do Estado vê a luz do dia. Resta, ao povo, mais um logro. Ai povo que vais carregar o peso do mau orçamento de Estado para 2013!

publicado por momento do café às 16:20

27
Nov 12

Resumindo… depois de saturada negociação entre a maioria que suporta o governo (não, não foi a oposição) e o ministro das Finanças,  elimina-se o número 4. No seu lugar, escreve-se 3. À direita do 3, coloca-se a vírgula e escreve-se um 5. E reduz-se a anunciada sobretaxa de 4%  para 3,5% em sede de IRS. Uma vitória. E puro exercício de ilusão!. E eis que vai sair a aprovação do OE2013 com os votos dos deputados da maioria. E a declaração de voto dos mesmos. Estranho!

publicado por momento do café às 12:02
sinto-me: Descontente

16
Nov 12

País que carrega o preço da crise que lhe dilacera o presente. A austeridade que lhe tolhe ânimo. Os sacrifícios que lhe coartam a esperança. Os sonhos legítimos adiados. Sem prazo. País que carrega a expetativa traída. O desalento que o faz olhar o futuro sem perspetiva de realização. A tristeza que lhe esfrangalha o otimismo. Isto é Portugal.

publicado por momento do café às 11:48

12
Nov 12

No universo que nos acolhe, criado por um ente superior, um deus adorado, ou resultado do Big Bang, fenómeno cosmológico que transcende o conhecimento e o poder do Homem, o sol, brilhante e quente, oferece mais luz ao dia de outono. Um dia marcado pela visita da chanceler alemã, Angela Merkel, ao nosso país.  

publicado por momento do café às 14:18

11
Nov 12

A Alemanha, que há muitos anos acolhe tantos emigrantes portugueses, conhece a boa índole e a qualidade de trabalho das gentes de Portugal. Se assim não fosse, não nos quereria lá. Face a esta realidade, não quero nenhum vídeo promocional sobre os portugueses. Eu quero, sim, um vídeo em que os políticos, os ex-políticos metidos a comentadores e a analistas situacionistas, ou a porta-vozes informais dos sucessivos governos viessem mostrar a qualidade dos governantes e da política portuguesa. Imagens de gente impreparada, incompetente, que não sabe cuidar da coisa pública e nada percebe da causa pública. Gente que se agarra à política para dela fazer o seu "métier". Perante imagens da verdade sobre a qualidade enganadora dos políticos de Portugal, o povo alemão e a Sra Merkel talvez viessem a reconhecer a razão do nosso empobrecimento e da desesperança que nos abala. E talvez, ainda, compreendessem a vergonha por que estamos a passar e esta indignação que não nos silencia.

publicado por momento do café às 11:03

06
Nov 12

Outono, tempo de condescendência. Brilho de sol amarelecido que ousa romper o céu pesado que se faz azul. Momento de luz e reconforto.

publicado por momento do café às 10:48

04
Nov 12

Outono carrega os detalhes da mudança. Espalha-os, ao pormenor. Sobressaem o ocre, o castanho velho, o vermelho seco, o assobio do vento, a batida ritmada da chuva, o voo louco das folhas, ressequidas e livres, e os cheiros, tão presentes, das primeiras chuvas, da castanha assada, do vinho novo, da natureza que despe os últimos laivos do verão. Tempo do entorpecimento e do recolhimento. Do silêncio, também. E muito! Apenas quebrado pelo vento que varre a chuva forte que ensopa tudo. Chuva impiedosa que trespassa o corpo e encharca a alma. Outono, prenúncio do inverno, branco e gelado. E da nudez. Tempo para a longa preparação da renovação cíclica que tem de acontecer.

publicado por momento do café às 12:33

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Boa Nova: Farol e mar

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