O cidadão, o pai, o primeiro-ministro, pessoa em quem não votei, anuncia mais austeridade. Acaba de me desferir mais um murro no estômago. Contorço-me com dor. Esconjuro-a. Ganho menos que há 10 (dez) anos. E não contabilizo os dois subsídios que também se foram! Esta austeridade sufoca-me. Sinto-me indignada. Não me calo. Onde está equidade? Grito a injustiça. Choro a raiva. Apetece-me partir a louça toda. Uff! Até posso ficar cansada de tanta ação, mas não desisto. Não desmobilizo perante este sentimento de injustiça. Não paro a minha indignação. Quem se junta à minha indignação?
(Texto na linha da carta que escrevi ao PM em 17-10-2011)