Breve momento de pausa para quebrar a rotina...

Autoria de textos e imagens do blog é de momento do café


28
Abr 11

Ele, com elegância de impecável talhe, apresenta porte único e distinto. Sabe como agir rápido aos ataques dos adversários, movimenta-se ardilosamente, abusando do autoelogio ou da vitimização enganosa. Líder incontestado, em triunfal e conveniente show-off, faz acusações, alija responsabilidades, usa um discurso formatado ao propósito circunstancial de continuidade no poder, arranca o aplauso bajulador e congrega o voto fidelizado dos seus subservientes apoiantes. É a imagem de um self marketing politic man.

publicado por momento do café às 11:55

25
Abr 11

"25 de Abril de 1974 e o sonho concretizava-se para quem tinha consciência política e perceção do que se passava no país. Até então, residira o medo de emitir opinião diversa do poder instituído. O único direito era calar e vergar ao poder que se impunha e para o qual era exigido um dever incontestável. Não havia direito à subversão. Mas o mundo não se confinava àquele país que coartava o direito à liberdade de expressão, à escolha e ao voto livre nas urnas. Havia, em surdina, o direito ao livre pensamento, à consciencialização e à esperança. E para quem era jovem, fazia todo o sentido agarrar aquela liberdade que era oferecida e com que sonhara..."

 

publicado por momento do café às 16:35

22
Abr 11

 

 

publicado por momento do café às 11:13
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20
Abr 11

 

 

 

 

A Páscoa reacende a lembrança dos malmequeres brancos que cobriam o jardim da Casa do Torreão. E essa lembrança deixa reavivar, também, a imagem do quintal onde a cor branca dos jarros sobressaía por entre as largas folhas verdes que circundavam cada um dos três grandes tanques de pedra. A Páscoa faz pressentir o aroma da velha laranjeira lá bem ao fundo, na parte mais alta do quintal, onde o brilho alaranjado dos seus frutos contrastava com o verde brilhante das suas folhas. A Páscoa reabre-se para os rituais religiosos que se recordam, que se não questionavam e preenchiam as cerimónias da semana santa: a bênção dos óleos sagrados, o lava-pés, os laudes de sexta-feira santa, a vigília pascal e a festa da ressurreição. A Páscoa relembra o estalar dos foguetes rompendo o céu primaveril, anunciando a visita pascal. A Páscoa retoma a memória da luminosidade num domingo de abril enriquecido pela festa da ressurreição de Cristo e realça o colorido das amêndoas doces que outrora eram oferecidas em saquinhos de cambraia e renda, fechados com fitinhas de cetim. A Páscoa cumpre a nostalgia de Páscoas revisitadas.

 


publicado por momento do café às 11:57
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15
Abr 11

Abril chegou com um belo menu. Daqueles que não podemos desperdiçar. Quem não ansiava os belos dias de sol e céu azul? E o menu chegou e superou as expectativas. Veio completo. Sol, céu azul, calor, muita luz e praia para desfrutarmos serenamente. E nós merecíamo-lo. Eis senão que a sombra da "desgovernação", tão visível mas que tantos negavam, assoma e sob este céu primaveril, definitivamente, confirmamos enganos e mentiras... E ao sol quente de abril, espoliam-nos a esperança e secam o fruto dos sacrifícios que nos impuseram.

publicado por momento do café às 10:06

14
Abr 11

publicado por momento do café às 23:56

12
Abr 11

Abril foi de esperança para nascer Abril de Liberdade e Democracia. Abril de sol e Abril de troika (União Europeia, BCE e FMI) é "(...)Abril de agora". É "(...) Abril de Abril despido (Abril que dói)". O sublinhado é meu.

 

 Abril de sim Abril de não

 

Eu vi Abril por fora e Abril por dentro

vi o Abril que foi e Abril de agora

eu vi Abril em festa e Abril lamento

Abril como quem ri como quem chora.


Eu vi chorar Abril e Abril partir

vi o Abril de sim e Abril de não

Abril que já não é Abril por vir

e como tudo o mais contradição.


Vi Abril que ganha e Abril que perde

Abril que foi Abril e o que não foi

eu vi Abril de ser e de não ser.


Abril de Abril vestido (Abril tão verde)

Abril de Abril despido (Abril que dói)

Abril já feito. E ainda por fazer.


*ALEGRE, M.: OBRA POÉTICA. Lisboa (1999), publicações D. QUIXOTE, p.444.

publicado por momento do café às 19:25
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