Breve momento de pausa para quebrar a rotina...

Autoria de textos e imagens do blog é de momento do café


24
Mai 10

Mais uma foto da gata Bia que, por uns dias, está de férias...


 

publicado por momento do café às 13:59
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21
Mai 10

Primavera chegara. A oeste da Ibéria, o jardim quadrilongo continuava adormecido pelo canto dos grilos cantantes que, em uníssono, acompanhavam o canto enganador do grilo-líder. Naquele jardim, todos os seres esvoaçantes que por lá labutavam, sentiam que as rosas esmoreciam sob o sol quente da Primavera. Mas os grilídeos cantantes não aceitavam, nem confessavam a razão. Esses grilos cantantes e o seu líder continuavam a governar um jardim fantasiado de irrealidades que só eles enxergavam. Líderes de diversas sensibilidades, no jardim, já tinham lançado um zunido de alarme que o líder dos grilos teimava em ignorar. Aquele zoar exigia a verdade e incomodava os grilos cantantes que logo mudavam de registo e estridulavam para negarem a crua realidade que se instalava no jardim quadrilongo. Um despesismo voraz convertia-se numa praga insaciável que se abatia sobre o jardim que acordava de uma invernia tão castigadora. E, no jardim, o descalabro abria um buraco descomunal. O efeito era inacreditável! Os habitantes do jardim, confiantes, jamais pensaram que tal grilharia incompetente pudesse causar tamanha devastação. "O" vespa-rainha, num relance às rosas que feneciam, não queria perder a oportunidade de protagonismo e, num zumbido estridente, fazia-se ouvir por todos os recantos do jardim. Era o zumbido que obrigava o líder dos grilídeos, no seu canto embalador, a anunciar que uma crise assolava o jardim. E, para remediar a desgraça que se abatia sobre o jardim que governava, o grilo-líder acabava de encontrar o seu par, "o" vespa-rainha, que lhe dava a mão para o tango polífago de ataque  à crise. Os grilos cantantes já não podiam negar o grande buraco escavado no jardim e, em desespero de causa, exigiam sacrifícios àqueles seres esvoaçantes que por ali granjeavam duramente sem que tivessem, afinal, contribuído ou ajudado a cavar o tal buraco no jardim quadrilongo, a oeste da Ibéria.

publicado por momento do café às 09:47

17
Mai 10

A semana cumpria-se na perspectiva de um pleno embalo colectivo. O país estava parado "para ver a banda passar cantando coisas de amor". Amor pelo clube do coração que acabara de ser consagrado Campeão da Liga Portuguesa de Futebol. E o amor pelo milagre de Fátima. Muita gente anestesiada com tanta Festa e que, por uns dias, a crise em que o país está mergulhado ficou em “stand-by”. Como herdeiros dos F's que sempre nos perseguiram, só faltava cumprir mais um. Sócrates e Passos vieram pedir “sacrifícios” e o nosso Fado acabou por se cumprir. O agravamento Fiscal foi anunciado. Desde os F's que nos embalam aos F's nos tramam, cá seguimos  F...

publicado por momento do café às 15:20
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10
Mai 10

Actualmente, o futebol (não a prática deste desporto) está na origem de muitos actos de vandalismo e de violência gratuita que se cometem a coberto de ser-se adepto de um qualquer clube. Traz-se para o espectáculo tudo que uma paixão mal conduzida pode fomentar: o desrespeito pela diversidade de escolha clubística e a intolerância à coexistência do êxito e do fracasso de uns e outros. Esquecem-se valores cívicos, veste-se a capa do ódio e da violência cega quando a irracionalidade está presente. Factos e ocorrências no futebol são exaustivamente alimentados, sustenta-se a maledicência e a insinuação que vão suportar toda a carga incendiária e irresponsável que atravessa indiscriminadamente o futebol, acicatando ódios que se estendem para além do campo onde os jogos se disputam. O calor da paixão clubística não deve extrapolar o comportamento social que é exigido pelo bom senso e pelas regras de sociedade. Tal comportamento, a par do vandalismo e da violência que o definem, deixam, à solta, o medo. Usufruir do prazer de assistir a um jogo de futebol acarreta riscos. A interiorização de que comportamentos desta índole possam acontecer gera  momentos de insegurança e, no ar, paira o receio que, alguma vez, uma qualquer situação criada  se apodere dos laivos de uma insubordinação social de difícil controle.

publicado por momento do café às 16:35

09
Mai 10

O título deste post certamente vai causar admiração.Douturamentos*” como aparece escrito na página do Sapo é uma incómoda distracção. Remetida para página da Faculdade de Economia da Universidade do Porto, os Doutoramentos aparecem publicitados. O Doutoramento confere o grau universitário de DOUTOR. E “douturamento” confere o grau de quê?

 

 

*A correcção já foi feita (12-05-2010), na página do Sapo.

publicado por momento do café às 12:57

03
Mai 10

A Primavera assume a sua plenitude, acomoda-se bem a Maio para cumprir o seu tempo. Maio mostra o desabrochar da Natureza que obedece e respeita o almanaque da renovação que o curso da Primavera lhe impõe e esta torna-se a mais grata pela chegada de Maio. Sente-se a explosão de vida, de cor, de aromas que, em dias de Primavera, enchem o céu que retoma o seu tom azul mais límpido. É o tempo de acordar os sentidos e agarrar as sensações porque a vida se renova. É Maio, sente-se a celebração da Primavera e, traduz-se, assim, a frescura das tonalidades, a miscelânea de sons que se confundem no ar, a luminosidade que se abre para a leveza que os dias espalham. Por isso, num acto de boas-vindas, as giestas festejam Maio. Estendem-lhe a Primavera num intenso tom amarelo, quente e radioso que brilha por todo o lado. Pelas encostas e bermas dos caminhos e estradas, respira-se o aroma das giestas em flor e, até onde a vista alcança, abraça-se aquele amarelo vivaz. Maio, no calendário dos dias, toma a expressão da Primavera realizada. E tornam-se indissociáveis, no tempo e no espaço. Contudo, Maio também é impiedoso com a Primavera. Maio submete-se aos laivos de frio que o inverno deixou para trás na sua caminhada para outras paragens. E o frio regressa. Deixa-o invadir a atmosfera de Primavera que envolve a Natureza. E o frio, que teima estar presente, perpassa por entre os dias primaveris... e o ditado popular vem confirmar que “em Maio, comem-se as cerejas ao borralho”.

publicado por momento do café às 10:49
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Porto e o Douro

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Boa Nova: Farol e mar

Do terraço vejo o mar...

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