Ao fim do dia de um domingo chuvoso, a síndrome de segunda-feira instala-se. A semana, para além dos sintomas inerentes ao recomeço normal do trabalho e das tarefas de rotina, continua acompanhada de uma chuva chata que se acomodou tão bem ao inverno e não nos quer largar. Não nos dá tréguas. Este céu cinzento e pesado que nos cobre, ensombra-nos o ânimo, encharca-nos a vida e a vontade. Para quem é tão urbana e “litoralista”, que gosta do céu azul, do sol radioso, do mar, mas não consumista de praia, um simples dia de sol de inverno já será uma benção. Fica um réstia de esperança que a chuva se canse e se aborreça de si mesma ou, então, que tenha um assumo de complacência e deixe que o sol brilhe por uns pares de dias.