Breve momento de pausa para quebrar a rotina...

Autoria de textos e imagens do blog é de momento do café


24
Jun 09

Crianças vão rimando
cantando ao S. João.
Lançando alto o balão,
tão alto vão voando...

*Tukas                               

É festa de S. João,
há no ar alegria.
Alto subia o balão
e o menino sorria.

*Tukas

 

No céu tão estrelado
vai o balão colorido.
S. João tão admirado

agarra o balão atrevido.

*Tukas

publicado por momento do café às 00:28

23
Jun 09

Hoje vamos viver a grande noitada de S. João. No ar, misturar-se-ão os aromas do manjerico, da cidreira, da alfazema e do tradicional alho porro com o cheiro da sardinha assada que se quer de Matosinhos, por ser a melhor, segundo os entendidos. Sobre o rio Douro, será lançado o fogo de artifício que tornará mais bela a noite no Porto e em Vila Nova de Gaia. A noite encher-se-á de um mar de gente que reconhece a noite de S. João no Porto como uma festa inigualável na folia popular, ao som do barulho ritmado dos martelinhos, com o encanto das cascatas de S. João, a alegria da música e a beleza dos balões iluminados que sobem ao céu estrelado. Por um par de horas, a alegria estará de regresso.

publicado por momento do café às 00:47

22
Jun 09

Há duas semanas, a derrota, de chofre, quebrou toda a euforia de vitória que fora sentida antecipadamente. Foi evidente que todo o entusiasmo que caracterizou e antevia um resultado positivo, mas não atingido, num ápice, murchou. O orgulho patente, suportado pela esperança certa e presciente de que os opositores seriam redundantemente derrotados ou até cilindrados pelos resultados eleitorais, sofreu uma metamorfose de sentido radicalmente oposto e revelou-se a humildade contra-natura. Afinal, como lhes parecia ser tão pouco mobilizadora a atitude da líder do principal e mais frontal partido opositor. Tudo apontava para um resultado que o partido do governo se convencera como merecido, uma vez que, os votos dos eleitores, embora para o Parlamento Europeu, seriam já a primeira confirmação do sentido que a governação tomara como rumo de reformas e de concretização de promessas?! Estas acabaram esfumadas... Fora tão pretensiosamente corajoso e determinado que o autismo, que tomara conta de si, não o deixou aperceber-se do ar de descontentamento e desalento que se respira na sociedade portuguesa. Ah!... Mas os eleitores quando tiveram a primeira oportunidade de demonstrarem o seu estado de alma através dos “votozinhos” depositados na urna, ofereceram-lhe uma contagem final que não foi nada a contento. Que balde de água fria para o acordar de uma letargia que o impedia de ver o país real. Toca de fazer um rápido “delete" à postura que, até então, parecia trazer-lhe vantagem. O tempo urgia. Daqui a poucos meses serão as legislativas e as autárquicas e é preciso ânimo que alimente a esperança de vitória. Nada deve obstaculizar o objectivo de vencer. Apagar a máscara de teimosia e de latente hostilidade para com alguns sectores do eleitorado, talvez os mais esclarecidos; fazer um “download” de brandura para que sobressaia, afinal, uma atitude de humildade; desenhar uma inflexão com o sequente abandono da teimosia que foi tão sentida e pesada, aceitando que algumas medidas e decisões fiquem para depois das eleições legislativas porque se quer, mais uma vez, outra maioria parlamentar. Acontece como na velha história do lobo que se veste de pele de cordeiro. Será para apanhar novamente outros incautos e ingénuos?! Conseguirá enganar novamente? A mim, "jamais".

publicado por momento do café às 00:30
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21
Jun 09

Olha, só um pontinho...
no céu tão estrelado.
Lá vai tão sozinho.                           
Que balão arrojado!

 

*Tukas (1.º prémio)


Há tanto manjerico,
sardinha assada e pão.
Em casa eu não fico,
é noite de S. João!


*Tukas (3.º prémio)

publicado por momento do café às 01:27

20
Jun 09

Realizou-se, ontem à tarde, no Colégio Efanor a festa de encerramento do ano lectivo. Na entrada, estava montada uma cascata que enchia de encantamento o ambiente de festa tradicional que se respirava. Não faltaram as marchas de S. João, os jogos tradicionais e uma quermesse organizada pelos pais onde se vendiam produtos alusivos à época festiva dos santos populares. Teve lugar a entrega de prémios e menções honrosas do “I Concurso Efanor de Quadras Populares 2009”. Fiquei satisfeita porque na categoria A (4 aos 8 anos), um grupo do 1º ano*, do qual fazia parte o João, obteve o 1º lugar. Na categoria B (8 aos 80 e … anos), à qual concorri, foram-me atribuídos o 3º e o 1º prémios.

*grupo S. João

publicado por momento do café às 00:28

18
Jun 09

Era uma vez um jardim quadrilongo situado no oeste da Ibéria e plantado à beira-mar. Era habitado por toda a sorte de insectos. E naquele tempo, os insectos ainda falavam. Um dia, um gafanhoto gigante dirigente do zelo daquele jardim, por longas horas, foi ouvido por uma comissão de inquérito que fora pedida por umas formiguinhas bem diligentes. Durante essa audição, incessantemente, estridulou a sua inocência e o seu desconhecimento quanto à existência e à prática de operações menos transparentes que haviam sido conduzidas por uns gafanhotos gigantes e ambiciosos que haviam montado arraiais no jardim. Também lá habitavam e socialmente eram considerados insectos tão críveis que a confiança era total nesses gafanhotos gigantes. No jardim, todos os insectos que por ali viviam, achavam-nos gafanhotos de bem, acima de qualquer suspeita... Mas em busca do proveito para o qual focaram o seu incontrolável apetite voraz, aqueles gafanhotos ambiciosos saltitaram daqui para ali e  favorecidos por uma prática de tráfico de infuências  que lhes facilitou uma lucrativa deslocação por todo o jardim quadrilongo, e com avidez pelos ganhos fáceis, insaciavelmente, como um flagelo predatório, em roda livre, provocaram uma razia naquele jardim que redundou em estragos de grande monta que os grilinhos cantantes, que governavam o jardim, tiveram de mandar ajardiná-lo, de imediato, já em desespero de causa. Questionado e perante as fortes picadas,  à direita e à esquerda, deferida pelas activas formiguinhas sempre acutilantes e impertinentes, o gafanhoto  zelador  não aceitou e nem sequer admitiu quaisquer falhas na sua função de vigilância e zelo face a irregularidades nunca detectadas e então, propalando a sua ingenuidade pela credulidade excessiva no mais destacado gafanhoto gigante daquela praga destruidora, levou os insectos que pululavam por todo aquele jardim, a oeste da Ibéria, a ficarem com a sensação de que ingenuamente... o zelador passara ao lado!

publicado por momento do café às 01:32

17
Jun 09

Um catrapum
dois cai pois
três o maltês
quatro o tal gato
cinco com um brinco
seis que vê os reis
sete e o valete
oito mais o biscoito
nove e tudo move
dez cai aos pés.

                           (Rimas Pró João)

publicado por momento do café às 00:56
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