O fogo que alastra e consome tudo que encontra. O flagelo e um combate sem tréguas. As vidas perdidas e os bens reduzidos a cinzas. A devastação que corre de norte a sul e salta o Atlântico. A desolação toma conta da paisagem. É agosto. Tempo para férias. Tempo para viagens. E as estradas por onde a morte espreita. As vidas ceifadas. São as partidas sem regresso. A leveza de verão carrega tanta dor. E os dias quentes e luminosos são ensombrados pela tristeza. No marasmo de verão, essa dor não passa indiferente.