Junho chega ao fim. As festas dos santos populares estão cumpridas. Reviveram-se, mais uma vez, tradições e lendas que o português, de jeito mais folgazão ou de sentimento mais contido, nunca se nega a festejá-las de forma diferente para cada santo. Sem distinção, manjericos e cidreira, balões e "foguetório" marcaram presença nesses festejos de sabor tão popular e genuíno. Sardinha assada e farturas fizeram-se sentir na abundância dos aromas que se misturam e conferem aquele ambiente tão particular que torna as noites dos santos populares tão alegremente diferentes de todas as outras do ano. Para trás, no calendário e na memória, lá ficam o S. António, o S. João e mais o S. Pedro festejados num junho brindado pelo sol que timidamente quis marcar a chegada do verão para, de seguida, ganhar o protagonismo e o brilho que lhe compete assumir nesta época do ano. Luminoso e escaldante! Por agora, a esperança que continue resplandecente nos dias de verão que faltam cumprir.