Breve momento de pausa para quebrar a rotina...

Autoria de textos e imagens do blog é de momento do café


05
Out 19

Quando quatro monárquicos na família afirmam convictamente que no dia 5 de Outubro se comemora a Independência de Portugal reconhecida pelo Tratado de Zamora, em 1143, como republicana, só me resta concordar com a coincidência da data.

 

 

publicado por momento do café às 15:26

12
Jun 18

Este sol, que nasce como se não tivesse força para romper as nuvens que impõem sua a presença neste junho que corre frio e sem oportunidade de oferecer aqueles dias mais luminosos, é o prenúncio de um verão que chegará pouco determinado. Não há ainda aquela leveza que junho traz, aquela alegria que os seus dias emprestam e que ajudam a esquecer a chuva e o frio desconfortáveis que o inverno impôs para que a renovação aconteça quando a primavera e o verão, ainda que pouco expressivos, cumprirem o calendário. Corre um junho enganador que põe à prova todo o desejo de sol, luz, calor, que contraria a vontade de me sentir mais leve e livre para usufruir daqueles dias de sol quente que ajudam a carregar as energias que o inverno, mais triste, frio e sombrio, suga impiedosamente. Junho, de arraiais e ribombar de foguetes, de festas e festivais, de romarias e procissões, de Santos populares e tradições, de manjerico e alfazema, de cheiro a sardinha assada pelo ar, chegou tão enganador, que a alegria parece estagnada. Paciência! Com estas mudanças climáticas que estão a acontecer, com ou sem chuva, com mais ou menos nuvens, com um sol mais pálido ou mais radiante, junho continua a ser o mês que atrai, ainda que a sua mística se esconda atrás de um céu mais nublado e menos azul e luminoso. Não é máscara chuvosa e fria que veste que me impede de o olhar como a charneira entre o cinzento e o azulado, o inverno e o verão e, ainda que o sinta enganador, suspiro pelos dias de sol intenso que possa oferecer. Em cada ano que passa, está sempre latente a renovação daquela esperança que não me larga porque, faça sol ou faça chuva, junho é sempre junho.

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 Barcos à vela passando no mar que se avista do meu terrraço

 

publicado por momento do café às 13:40

03
Abr 18

Completam-se 9 anos do "momento do café". Menos presente por aqui, é certo, mas permanece o gosto de escrever que não dispensa o sabor e o aroma do café.

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publicado por momento do café às 13:28

09
Fev 18

Sim, perde-se o hábito de escrever ou postar "qualquer coisa", o arranque torna-se difícil e, enquanto o protelar das ações tomam conta de nós e as reações tardam, há tanto a acontecer, histórias a contar, factos a conhecer, obstáculos a remover, surpresas a enfrentar,  umas simpáticas, outras devastadoras, que  nos empurram para a teia do caos quotidiano, que provocam emoção e raiva, lágrimas e riso, crítica e indiferença, desistência e desafio, confronto e decisão, e, por fim, existe um tudo e um nada diários que vão servindo para preencher o tempo que corre voando ao sabor da inércia que nos tolhe e da preguiça que nos embrulha e que nos tornam meros atores fora de cena ou observadores alheios à inexorável sucessão dos dias... 

publicado por momento do café às 23:10
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03
Dez 17

E que dezembro seja bem-vindo! O mês do frio já se sente, o espírito natalício acontece, lembra-se a família, preparam-se as festas e os doces, pratica-se a solidariedade e, por cantos e esquinas, a publicidade entranha-se num irresistível apelo ao consumismo que invade e mal se controla. Mas o melhor deste dezembro serão, certamente, os momentos de chuva que se espera que aconteçam. Sim, daquela chuva por que tanto se clama, que a seca está tão presente que o melhor "presente" para a minorar seria um dezembro chuvoso, mas sensatamente generoso. É preciso sacudir a seca que assola, e a chuva será, pois, mais que um presente tão desejado. Será uma benção. Espera-se que chegue com conta, peso e medida. O verão e os primeiros tempos do outono foram abundantes em acontecimentos e a quota de dor e sofrimento por que tanta gente passou, já tranbordou. Dispensam-se chuvadas que tranbordem e façam outra tanta gente viver momentos de aflição.

Que dezembro venha, pois, por bem e para contento de todos.  

publicado por momento do café às 17:55
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04
Nov 17

A menos de um mês do Natal e há quanto tempo não escrevo nada, mas não posso imputar a culpa nem justificar esta longa ausência no momento do café com a falta de tempo e o cansaço que sobram da "supervisão" de G+G, modo pilhas longa duração, sempre disponíveis para a exploração e a descoberta, a brincadeira e a malandrice, a alegria e as birras (às vezes) que espalham, a rodos, e muita, muita "asneira" que inventam por todos os cantos da casa. Antes, atribuo-a à existência de uma persistente falha na motivação e que me empurra para a um dolce far niente. E, entre as correrias de G+G pela casa, que muitas vezes acabam em colisão frontal e muito choro, a bolacha que compartilham com a Camila, a cadelinha, o ritual de atirar o prato ao ar depois de tudo comido, a competição de "cavalinho andante" que fazem nas cadeirinhas onde se sentam durante as refeições, tudo pode acontecer. Ufa, que desafio!!

Em momento de pausa, ao fim de longos meses, fica um curto registo para que o 2017 não passe completamente em branco. 

publicado por momento do café às 01:00

30
Dez 16

2016 está quase a partir. Foi intenso na alegria e na dor. Tal qual a geringonça que cronologicamente o percorreu e que se presumia instável e a prazo, ora bamboleoando-se mais para a esquerda, ora mais para o centro-esquerda, 2016 lá se foi aguentando também. Uns dias mais a contento, outros mais para esquecer. Foi um ano em que tudo pôde acontecer, quer para o bem quer para o mal. Foi rico em acontecimentos que perdurarão na memória das gentes. Não será recordado como mais um ano que foi cumprido mas, sim, repleto de memórias registadas para a História da Humanidade, desde o brutal terramoto em Itália ao terror dos atentados (Bruxelas, Nice, Istambul, Berlim); do cheiro a medo, sangue e morte em Alepo ao drama dos refugiados que atravessam o mar em busca da Paz e com esperança em melhores dias. Em 2016, o Homem continuou a ser o ator cruel e o observador condoído nos dias mais negros do ano. Como esquecer? Também outros acontecimentos não podem ficar esquecidos porque, de forma imprevista, a Morte levou gente da música, do cinema, da televisão, do teatro, da ciência, do desporto, da política. Saudade e tristeza. Vidas que partiram e deixaram um memorável legado à Humanidade. Por fim, resta recordar, no rol dos acontecimentos de 2016, que Portugal foi Campeão Europeu! 

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publicado por momento do café às 23:18

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Boa Nova: Farol e mar

Do terraço vejo o mar...

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