Breve momento de pausa para quebrar a rotina...

Autoria de textos e imagens do blog é de momento do café


12
Jun 18

Este sol, que nasce como se não tivesse força para romper as nuvens que impõem sua a presença neste junho que corre frio e sem oportunidade de oferecer aqueles dias mais luminosos, é o prenúncio de um verão que chegará pouco determinado. Não há ainda aquela leveza que junho traz, aquela alegria que os seus dias emprestam e que ajudam a esquecer a chuva e o frio desconfortáveis que o inverno impôs para que a renovação aconteça quando a primavera e o verão, ainda que pouco expressivos, cumprirem o calendário. Corre um junho enganador que põe à prova todo o desejo de sol, luz, calor, que contraria a vontade de me sentir mais leve e livre para usufruir daqueles dias de sol quente que ajudam a carregar as energias que o inverno, mais triste, frio e sombrio, suga impiedosamente. Junho, de arraiais e ribombar de foguetes, de festas e festivais, de romarias e procissões, de Santos populares e tradições, de manjerico e alfazema, de cheiro a sardinha assada pelo ar, chegou tão enganador, que a alegria parece estagnada. Paciência! Com estas mudanças climáticas que estão a acontecer, com ou sem chuva, com mais ou menos nuvens, com um sol mais pálido ou mais radiante, junho continua a ser o mês que atrai, ainda que a sua mística se esconda atrás de um céu mais nublado e menos azul e luminoso. Não é máscara chuvosa e fria que veste que me impede de o olhar como a charneira entre o cinzento e o azulado, o inverno e o verão e, ainda que o sinta enganador, suspiro pelos dias de sol intenso que possa oferecer. Em cada ano que passa, está sempre latente a renovação daquela esperança que não me larga porque, faça sol ou faça chuva, junho é sempre junho.

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 Barcos à vela passando no mar que se avista do meu terrraço

 

publicado por momento do café às 13:40

04
Nov 17

A menos de um mês do Natal e há quanto tempo não escrevo nada, mas não posso imputar a culpa nem justificar esta longa ausência no momento do café com a falta de tempo e o cansaço que sobram da "supervisão" de G+G, modo pilhas longa duração, sempre disponíveis para a exploração e a descoberta, a brincadeira e a malandrice, a alegria e as birras (às vezes) que espalham, a rodos, e muita, muita "asneira" que inventam por todos os cantos da casa. Antes, atribuo-a à existência de uma persistente falha na motivação e que me empurra para a um dolce far niente. E, entre as correrias de G+G pela casa, que muitas vezes acabam em colisão frontal e muito choro, a bolacha que compartilham com a Camila, a cadelinha, o ritual de atirar o prato ao ar depois de tudo comido, a competição de "cavalinho andante" que fazem nas cadeirinhas onde se sentam durante as refeições, tudo pode acontecer. Ufa, que desafio!!

Em momento de pausa, ao fim de longos meses, fica um curto registo para que o 2017 não passe completamente em branco. 

publicado por momento do café às 01:00

30
Dez 16

2016 está quase a partir. Foi intenso na alegria e na dor. Tal qual a geringonça que cronologicamente o percorreu e que se presumia instável e a prazo, ora bamboleoando-se mais para a esquerda, ora mais para o centro-esquerda, 2016 lá se foi aguentando também. Uns dias mais a contento, outros mais para esquecer. Foi um ano em que tudo pôde acontecer, quer para o bem quer para o mal. Foi rico em acontecimentos que perdurarão na memória das gentes. Não será recordado como mais um ano que foi cumprido mas, sim, repleto de memórias registadas para a História da Humanidade, desde o brutal terramoto em Itália ao terror dos atentados (Bruxelas, Nice, Istambul, Berlim); do cheiro a medo, sangue e morte em Alepo ao drama dos refugiados que atravessam o mar em busca da Paz e com esperança em melhores dias. Em 2016, o Homem continuou a ser o ator cruel e o observador condoído nos dias mais negros do ano. Como esquecer? Também outros acontecimentos não podem ficar esquecidos porque, de forma imprevista, a Morte levou gente da música, do cinema, da televisão, do teatro, da ciência, do desporto, da política. Saudade e tristeza. Vidas que partiram e deixaram um memorável legado à Humanidade. Por fim, resta recordar, no rol dos acontecimentos de 2016, que Portugal foi Campeão Europeu! 

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publicado por momento do café às 23:18

23
Set 16

Mar azul e tranquilo em dia quente e luminoso de Outono...

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publicado por momento do café às 14:45
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19
Jun 16

Sejamos lúcidos. Foram uns quantos remates, um penalti ao poste, um golo anulado e o desencanto a tomar conta de nós. A finalização foi sempre travada nos postes. Sobrou só mais um ponto para as nossas aspirações. Um ponto do nosso descontentamento. Perdemos, de novo, mais dois pontos. E quatro já se foram. O nosso karma, adiar a qualificação, cumpriu-se, mais uma vez. Subsiste um sabor amargo na nossa alma lusa e não queremos, de todo, voltar a prova-lo. A esperança prende-nos à derradeira oportunidade. Sejamos sonhadores, pois.  É preciso sonhar para atenuar este desapontamento que nos toca. Queremos passar a fase de grupos. O próximo jogo da Seleção será "ou vai ou racha". Garra, cabeça fria, pés certeiros exigem-se! O jogo será de "mata mata". Dancem o bailinho, o corridinho, o vira, virem-se, revirem-se no relvado, que o jogo contra a Hungria é para vencer.

publicado por momento do café às 18:13

15
Jun 16

Não, não! Não sou otimista para afirmar que ganhámos um ponto. A seleção estatelou-se no jogo contra a Islândia. Os remates, e foram muitos, chegavam gelados à baliza adversária. Há que registar, contudo, o papel meritório do guarda-redes islandês.  Ainda pensei que, após o golo do Nani, a tarefa ficaria mais quente para derretar aqueles pilares islandeses e calar os seus incansáveis adeptos, mas eficácia não correspondeu. O golo da Islândia foi a verdadeira pedrada gelada na "tola" da nossa seleção e, o discernimento, que até ainda ia resistindo, congelou. Foi o primeiro jogo, é certo, mas foram dois pontos perdidos. A par do nosso peculiar pessimismo, resta a esperança, essa tão nossa, tão portuguesa. E por falar na nossa forma tão lusa de sofrer, onde se enfiaram os milhares adeptos portugueses que, nas bancadas, não se fizeram ouvir para calar as hostes islandesas que nunca deixaram de puxar pela sua seleção? 

 

Destaque em Sapo Blogs em 15 de junho de 2016

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publicado por momento do café às 09:50

26
Mai 16

Passam os dias e a chuva dá tréguas. Maio, que cumpre a sua reta final, oferece um dia quente. Desço a rua até ao mar, caminho pela praia e aproveito o sol que tão escondido tem andado. Ficam as imagens.

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A tranquilidade do mar em dia de sol.

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  As flores que dão cor às dunas.

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 A ribeira corre para o mar.

publicado por momento do café às 16:30
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Porto e o Douro

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Boa Nova: Farol e mar

Do terraço vejo o mar...

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